Em 45 minutos, a tarde estrelada de Maurício serviu Galo aos 3 pontos no cardápio
Domingo de sol e se a temperatura não marcava calor no termômetro, a torcida Colorada fez sua parte “acender” o Gigante da Beira Rio. Foram 39 mil torcedores no estádio para ver uma tarde iluminada do Internacional.
Hora de abrir o returno e, em uma das pouquíssimas oportunidades em que o Inter jogou em um domingo às 16h, equipe e torcida jogaram juntos e serviram a receita perfeita de Galo ao ponto.
O jogo mal havia começado e a equipe comandada por Sidnei Lobo já ditava o ritmo dentro de casa. Enquanto o time mineiro tentava se encontrar na partida, Maurício pôs lenha na fogueira e mergulhou o Galo na água quente pela primeira vez.
Alemão desafogou a jogada e deixou a bola livre para o ex-cruzeirense Maurício, que subiu rente ao gol e de longe estufou as redes atleticanas. Um golaço para nota de repúdio nenhuma colocar defeito.
Na sequência, Wanderson foi quem avançou, deixando a defesa adversária atordoada. O camisa 11 pôs o time visitante para bailar e deixou Maurício livre para quase ampliar o placar em uma bola caprichosa que teimou em ir pelo lado de fora.
Wandinho serviu em uma e foi servido na outra. Não muito mais tarde da bola que não quis entrar no chute do Maurício, foi o camisa 8 Edenilson quem chamou Guilherme Arana para uma valsa. Arana terá pesadelos com a facilidade com que Ed passou por ele para servir Wanderson, que frente a frente com o arqueiro mineiro, não perdoou. Wanderson voltou a marcar após a lesão que o deixou semanas fora de campo.
O cardápio da tarde ainda não estava no ponto certo, cabia mais tempero no frango.
Maurício, em sua tarde de chef, mexeu outra vez no jogo aos 30′. O garçom da vez foi De Pena, que encontrou o menino no único centímetro do campo livre entre os marcadores alvinegros, encontrou e entregou a bola perfeita. Maurício de canhota deixou Everton no abraço.
Se a receita estava no ponto certo, ela precisava ainda cozinhar e se as redes não balançaram outra vez, o time não deixou de dar o seu ritmo no jogo.
Por capricho, a bola não entrou mais, mas poderia e de fato saiu até barato o resultado na tarde ensolarada no Gigante da Beira Rio.
A reestreia de Cuca no comando do Atlético Mineiro ficou com sabor amargo, não tanto como a vida de uma jovem garota há 35 anos na Suíça que cruzou com um Cuca que muitos fingem esquecer.
A grande vitória Colorada marcou a estreia do camisa 9. Braian Romero foi a campo no começo da segunda etapa e, mesmo com apenas um treino com a equipe, mostrou entrosamento e uma boa movimentação no ataque Colorado.
Os três pontos recolocaram a equipe no G6, que agora vira a chave e enfrenta o Melgar no Peru pela Sul-Americana na quinta-feira (4).
Por Jéssica Salini
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.
