Na segunda-feira (25), o Operário empatou em casa com o Tombense e começou o returno, do Campeonato Brasileiro – Série B, a um ponto da zona de rebaixamento.
O técnico Claudinei Oliveira foi demitido após a derrota diante o Novorizontino, para o jogo de segunda o Operário foi comandado pelo interino Sandro Forner e como auxiliar, muito conhecido da torcida, o ex-jogador e ídolo Peixoto. Porém nem mesmo a magia da “Peixoterror” foi capaz de ajudar o Fantasma. Um jogo ruim, um time sem alma e ainda sem líder.
Não acredito que falta talento nesses jogadores, mas, com toda certeza, falta alma e liderança. A saída de Marcelo ainda é sentida, Marcelo era o capitão, líder do grupo e após sua saída ninguém assumiu esse lugar. Me parece que ninguém quer.
Um dos candidatos a essa liderança, seria Paulo Sérgio, mas ele prefere se esconder, os zagueiros também não tem culhão de assumir a responsabilidade, quem sabe Silvinho me surpreenda e passe a liderar, ao menos ontem (25), foi ele quem mostrou mais raça e vontade de vencer.
Na manhã desta terça-feira (26), a diretoria anunciou o novo técnico, Matheus Costa volta ao Operário com a missão de manter o time na série B. Não da pra ser feliz assim. Quando você termina um relacionamento, e de certa forma supera ele, você não deve se permitir ter uma recaída e voltar para o ex. Mas o Operário fez isso mesmo, voltou com o ex que não deu certo na primeira passagem, vai insistir em um técnico muito ruim, sem capacidade de gestão e sem experiência.
A gente continua torcendo e indo aos jogos porque é bobo, mas a vontade de abandonar a própria sorte esse time que anda mal gerido, com uma equipe sem vontade, com salários em dia e futebol em falta… a dá vontade.
Essas são as novidades, nem tão novas do Operário. Beirando a zona de rebaixamento, trazendo de volta o Matheus Costas, sem liderança dentro de campo e com uma torcida sem paciência para amadorismo.
Se não cair, está ótimo, mas não dá pra sonhar com sequências para 2023.
Por Kamila Padilha, colunista do Operário Ferroviário
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