Saudações, torcida vascaína!
Os torcedores não eram bem vindos em Santa Catarina, eles disseram. Porém a resposta veio, com vitória e uma festa incrível dos dois mil vascaínos presentes. Sofremos praticamente os 90 minutos, mas no final o que vale são os três pontos na conta.
O Vasco da Gama entrou em campo para enfrentar o Criciúma, pela 17ª rodada da Série B, e venceu pelo placar de 1 a 0.
SOBRE O JOGO
Nenê e Gabriel Dias não conseguiram recuperar a tempo, além deles, tinha Edimar e Pec cumprindo suspensão. Um verdadeiro quebra-cabeça para nosso treinador, que já tem dificuldades nos nomes escolhidos.
Para surpresas de muitos, que imaginavam um esquema com três zagueiros, ele escalou Riquelme na sua posição de origem e deu uma oportunidade para o atacante Erick. Para nossa felicidade, Anderson Conceição estava de volta e foi um dos salvadores da pátria lá na defesa.
O Vasco entrou bem em campo, pressionando o adversário e dando trabalho para defesa. Logo nos minutos iniciais, em uma boa jogada de Andrey, ele foi cruzar na área e na frente estava o braço aberto do defensor. O VAR chamou Vuaden e o juiz nem teve trabalho de analisar a jogada, pois estamos falando de futebol e não vôlei.
Sem Nenê em campo, Raniel chamou a responsabilidade da cobrança para si. O artilheiro esperou o goleiro definir o lado e bateu no outro. Vasco 1 a 0.
O gol foi suficiente para acordar o Criciúma e o Gigante da Colina não aproveitava as oportunidades de contra-ataque. E o sufoco foi até o apito final da etapa complementar.
No segundo tempo, a pressão piorou e o Vasco simplesmente colocou seus dez jogadores na linha de defesa e esperou uma ajuda extra do universo. Thiago salvou mais gols do que eu consegui contar, e nas poucas chances que o Cruzmaltino teve, os atacantes desperdiçaram. Sofremos, mas garantimos os três pontos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Dessa vez o time jogou bem, marcou mais ou menos e não estava desorganizado. Jogar uma partida no estádio do Criciúma lotado, não é fácil e parabéns para os jogadores que seguraram a pressão até o fim.
Após o apito final, foram ao encontro dos torcedores e fizeram uma festa maravilhosa, mais do que merecido. Enfim, pés no chão e de olho no próximo compromisso, que será osso duro de roer.
Por Aniele Lacerda
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.