Em Fortaleza, Ceará e Internacional protagonizaram uma partida absurdamente ruim do que deveriam chamar de futebol
Demorou 40 segundos para se ver o filme de terror que se aproximava, saída de bola e o time do Internacional foi ligeiro, com uma boa troca de passes o time já estava no ataque antes da equipe do Ceará entender o que estava acontecendo.
Frente a frente com o gol, quem não entendeu o que estava acontecendo foi Wesley Moraes, que recebeu a bola livre e aparentemente teve amnésia, não sabia deliberadamente o que fazer com aquele objeto redondo que devia ser empurrado ao fundo da rede.
Seriam longos 90 minutos na Arena Castelão, falando do estádio vale um adendo que não influenciou no jogo já que o próprio futebol não entrou em campo, mas há uma falta de capricho absurda no cuidado com o gramado de um local que vem recebendo tantas partidas.
Voltando ao jogo ou o que deveria ser, aos 16 minutos de jogo um replay do que houve no Chile, a bola sobrou e quicou na frente de Heitor que no “não olha, não mexe, deixa ela passar” viu entrando na área a bola e o ATACANTE, Keiller no reflexo se envolveu em um lance de disputa “polêmico”, talvez o juiz enxergou alguma coisa que só ele viu e marcou penalidade.
Na cobrança, Lima foi mais feliz e marcou para abrir o placar e pôs o Ceará na frente.
A resposta aconteceu mais rápido do que se esperava, até porque numa equipe que depende Caio Vidal e Wesley Moraes para marcar, não se pode esperar muita coisa e foi aí que o “pulo do gato” aconteceu.
Na sequência, Taison cobrou falta pelo lado da pequena área e ali, sozinho, no último cantinho da goleira Moisés subiu mais que todo mundo e deixou tudo igual em Fortaleza.
Esperava até a gente esperava ver a bola balançando as redes outra vez, mas era pedir muito.
O que faltou de bola na rede, sobrou de talento em se alçar ao chão, talvez se a equipe cearense treinasse mais futebol e menos simulação de falta vencesse a primeira partida em casa.
Se o jogo deu oportunidade a alguns reservas de mostrarem futebol, a expectativa foi superada somente em uma posição. Apesar de ter levado o gol na cobrança de penalidade, Keiller mostrou ser um excelente goleiro, é claro que para a amostragem da partida talvez seja pouco para confirmar com certeza que se deve já fazer a troca na posição, mas é sim algo que precisa ser explorado.
O que faltou de energia para ambas as equipes buscarem o seu resultado positivo sobrou para o bate boca, a arbitragem sem pulso e sem segurança rendeu uma penca de encontros calorosos entre os atletas.
Nenhum tão INFANTIL quanto o de Cadorini, que entrou aos 13 minutos da segunda etapa, substituindo o camisa 9 Wesley Moraes e se mostrou tremendamente inútil e imaturo em um lance que deixou o Colorado com um a menos aos 44 minutos.
Com o empate e os resultados paralelos, o Inter saiu do G4 e agora o foco está todo na Sul-Americana.
Por Jéssica Salini
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