DERROTA, SUCO DE CONFUSÃO E ARBITRAGEM BRASILEIRA


Caiu a invencibilidade de Mano Menezes em uma partida com suco de confusão e erros

Foto: Reprodução internet

Em casa, o Colorado recebeu neste domingo (19), a equipe do Botafogo, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Uma partida que teve ânimos alterados e erros imbecis como protagonistas.

Já aos 2′, o lance que condicionou todo o andar da partida. Alan Patrick crescia no primeiro ataque do Inter, foi abraçado dentro da área e na sequência a bola tocou no braço do defensor Alvinegro. No momento do lance, o árbitro deixou a bola seguir, mas foi chamado pelo VAR na sequência e marcou a penalidade, além de dar vermelho ao jogador botafoguense.

Seis minutos depois, quando a primeira confusão da partida acabou, Edenilson foi para a cobrança e abriu o placar para o Internacional.

O primeiro lance e o erro absurdo na marcação do pênalti para o Inter assinalou uma sequência de erros que marcaram a partida.

Aos 13′, o que deveria ser o primeiro gol da partida, o Inter roubou a bola lá no meio de campo e subiu em um ataque fulminante. A tabelinha entre Alan Patrick e Fabrício Bustos deixou o lateral em uma posição não muito confortável, mas que ainda assim deixou espaço para um golaço do camisa 16, o primeiro dele com a camisa do Colorado.

 Pedro H. Tesch/AGIF

Nem 15 minutos de jogo, Internacional com 2 a 0 no placar e um jogador a mais em campo, poderia parecer simples, caso tu não torças para o Sport Club Internacional.

Logo aos 18′, o Botafogo diminuiu em uma jogada com cheiro de ex. Saraiva, que alugou um pedaço inteiro do campo para si durante a partida, foi quem avançou e enquanto a defesa INTEIRA DO INTERNACIONAL PAROU, Vinícius seguiu no lance e empurrou para o fundo da rede.

Tudo bem, 2 a 1, ainda num 11 contra 10, dá para vencer e seguir na campanha sem ser derrotado, né? Deveria.

Daí em diante foi um eterno “mão no ouvido e Deus nos acuda”, um suco da confusão e ineficiência da arbitragem brasileira e, dito isso, é importante ressaltar a sequência de erros que marcaram o jogo para ambos os lados. Se não houvesse um erro ridículo aos 2 minutos de jogo, não haveria uma arbitragem que percebeu o erro posteriormente e se perdeu em campo.

O Inter até tentou, seguiu pecando na finalização e naquele passe final e foi perdendo seu futebol, perdeu um terço da equipe quando viu Wanderson sair com desconforto muscular aos 47′, para a entrada de Alemão.

Viu mais um pouco do seu futebol, ou muito dele não voltar a campo quando o camisa 10 não retornou para a segunda etapa e no seu lugar entrou Taison.

10 minutos de segundo tempo e o sopro no ouvido do juiz que estava anulando o gol de Alemão. Na sequência, o time Colorado DORMIU EM CAMPO outra vez e Erison deixou tudo igual.

Com o empate, Mano colocou Maurício e Pedro Henrique para o jogo, saíram David – que definitivamente precisa de um banho de sal grosso, uma reza e uma missa para ver se desencanta – e Moisés, que dispensa qualquer resumo.

Quase pra cá, quase pra lá! A bola lambeu a trave escorreu na mão do Gatito, fez o que quis caprichosamente menos entrar.

Quando entrou já aos 50 minutos da segunda etapa, após uma cobrança perfeita de Carlos De Pena e que encontrou Mercado livre para empurrar pro fundo da rede, aquele sopro no ouvido do juiz mandou anular outra vez.

Já passando e muito dos 45 minutos, o Botafogo soube aproveitar o erro absurdo do time Colorado e em uma falha RIDÍCULA E IMPERDOÁVEL da defesa Alvirrubra, o time do bairro carioca avançou no placar.

O pós jogo foi de uma vergonha que três pontos não compram. Os jogadores Colorados não aceitaram a forma de comemoração dos jogadores do Botafogo e todo mundo perdeu o controle, resultando em CENAS LAMENTÁVEIS.

Pedro H. Tesch/AGIF

Enfim, caiu por terra a sequência de invencibilidade do Internacional e, da terceira colocação, o time saiu do G4 para o 5° lugar.

A sequência é de jogo em casa contra o Coritiba no dia 24, sexta, às 21h30, novamente em casa.

Por Jéssica Salini

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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