NENÊ TEM QUE SER RESERVA, ELES DIZIAM


Saudações, torcida vascaína!

Toda vez vou iniciar escrevendo sobre o mesmo assunto, pois essa torcida é maravilhosa e merece todos os aplausos do mundo por carregar o time nos braços. Caiu no Caldeirão? Esquece.

O Vasco da Gama entrou em campo para enfrentar o Brusque, pela nona rodada da Série B, e venceu pelo placar de 2 a 0. Sim, nosso time sabe fazer mais de um gol.

Daniel Ramalho

SOBRE O JOGO

Zé Ricardo ouviu o clamor da galera e escalou Palacios titular, o meia roubou a vaga do Figueiredo. Porém, como nosso treinador não deixa de fazer algo errado, colocou o jogador na posição errada e consequentemente, ele não rendeu o esperado.

O Vasco começou mal o jogo, para desespero da sua torcida. O Brusque parecia que jogava em casa e tinha um time repleto de craques. Foi um ataque atrás do outro, com a defesa sem saber quem marcar e contando com os milagres do nosso goleiro.

Quando a galera já havia perdido a paciência e começava um ensaio de vaias, apareceu o Vovô. Uma boa jogada ofensiva, ele toca e corre para o fundo de campo, recebe uma bola sem ângulo, e fez um gol, que só Nenê faria. Vasco 1 a 0.

Depois do gol, os visitantes não se assustaram e continuaram na pressão, mas aos poucos os comandados de Zé Ricardo foram se acertando em campo e equilibrou as ações.

Para a segunda etapa, o time voltou sem alterações, o treinador revelou que teve uma conversa com o elenco, para acertarem a marcação. Mas, pelo visto, não surtiu efeito. O Cruzmaltino voltou da forma que iniciou, sendo justa, um pouco pior.

Sem resultados, o comandante sacou Raniel e Palacios, e entraram Getúlio e Figueiredo. Pronto, problema resolvido, e dá-lhe ataques vascaínos. Em bom contra-ataque, Getúlio recebeu a bola e tocou no meio para Nenê, o Vovô dominou com categoria e meteu a chapadinha que ele sabe. Bola na rede e copos voando da arquibancada. Poucos segundos de alegria, até o bandeira levantar seu instrumento de trabalho e indicar impedimento.

Falamos do Brasil, então todos já conhecem o procedimento, e depois de trocentos minutos, gol validado e outra rodada de comemorações, mais do que merecida. Com a vida mais ou menos resolvida, o time soube lidar com a vantagem, sustos não faltaram, mas a defesa saiu sem ser vazada mais uma vez.

Daniel Ramalho

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A turminha que pede o Nenê no banco de reservas deve estar debaixo da cama uma hora dessa, sem saber se comemora ou fica com vergonha. Ele atrapalha o time? Às vezes, mas é craque, toca na bola como ninguém, conhece a baliza mais do que ninguém. Joguem por ele e o resultado acontecerá.

O time não jogou bem, mais uma vez, e o Brusque é uma equipe bem mais organizada em campo, sabe o que faz com a bola, mas saiu derrotado. Se for para jogar mal e vencer todas, continuem assim.

Por Aniele Lacerda

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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