Saudações, torcida vascaína!
Que domingo espetacular, que festa linda da torcida, que golaço o Figueiredo fez. Tudo perfeito em São Januário. Sofremos? Óbvio, mas se não for assim, não estamos falando de Vasco.
O Vasco da Gama entrou em campo para enfrentar o Bahia, em São Januário, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, e venceu pelo placar de 1 a 0.
SOBRE A PARTIDA
Zé Ricardo não inventou e escalou um time praticamente igual ao da rodada passada. As novidades foram: a volta de Nenê e Figueiredo na equipe titular.
A partida começou movimentada, todos já sabiam que seria um jogo de seis pontos, decidido nos detalhes, e não poderia ser diferente. O Bahia era melhor no jogo, chegando com perigo e dando um trabalho danado para a defesa vascaína. O Gigante da Colina despertou com o barulho da torcida e resolveu equilibrar as ações, porém errava o passe final.
Em uma cobrança, quase do meio de campo, Nenê rolou a bola para Figueiredo, o atacante mandou uma bomba e marcou um GOLAÇO para o Vasco. Senhoras e senhores, aplaudam de pé.
Depois do gol, só deu o Cruzmaltino, o Bahia sentiu o golpe e literalmente parou de jogar. Eles voltaram a assustar no finalzinho do primeiro tempo, mas não o suficiente para empatar a partida.
Na segunda etapa, o Vasco voltou para marcar, não sei se a pedido do treinador, ou se os jogadores já estão acostumados a marcar um golzinho e segurar o resultado até o fim.
Foram 45 minutos de sofrimento, não tirando o mérito das boas jogadas do Palácios e Juninho, que entraram e fizeram uma excelente partida. Mas no geral, infelizmente só o Bahia jogou. Parabéns para nossa defesa, que aos trancos e barrancos, passaram mais um jogo sem levar gol.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Série B é isso, resolvido nos detalhes, não importa se é de meio a zero, o importante é somar mais três pontos. Seguimos invictos, o único time entre Série A e B, além disso entramos no G4 da competição, pelo menos até nesta segunda (16).
Após o jogo, o goleiro Danilo Fernandes deu uma declaração desnecessária. Um jogador de bagagem, acostumado a atuar em grandes equipes e não saber aceitar uma vitória do adversário, chega a ser o cúmulo. Nas palavras dele, a bola do gol era defensável, o que não era. Em seguida, ele aponta para as arquibancadas e afirma que parece que o Vasco tinha ganhado um título. Ok, na próxima vez a galera chora para satisfazer seu ego.
Por Aniele Lacerda
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.
