Com fortes emoções em campo, o Náutico venceu o Retrô nos pênaltis e se consagrou Bicampeão Pernambucano
O melhor e maior venceu! O Retrô recebeu o Náutico, na Arena Pernambuco, neste sábado (30) para os últimos 90 minutos, dos jogos de ida e volta, para que fosse decidido quem seria o Campeão Pernambucano de 2022. No primeiro jogo, na casa dos alvirrubros, a Fênix conseguiu uma bola e foi nesse placar que os times iam para a decisão.
O Timba precisava ao menos fazer um gol, para levar a disputa para os pênaltis e isso foi visto em campo. Os primeiros minutos foram completamente do time alvirrubro. Claro que teria algum balde de água fria, e teve, cedo até! Aos 19, o meia Jean Carlos deu uma cotovelada em Yuri Bigode e foi expulso, após a árbitra Débora Cecília ir conferir na tela do VAR. Ele foi em direção a ela falar que não tinha feito isso, os ânimos se exaltaram e a própria relatou na súmula que o jogador alvirrubro queria agredi-la. Jean já se posicionou, por vídeo, em sua rede social e pediu desculpas caso ela, ou qualquer mulher, se sentisse agredida.
Com essa expulsão, do melhor jogador alvirrubro da temporada, a torcida não parou de apoiar, o que fez com que o time não abaixasse a cabeça. Até que, aos 49’, o VAR chamou a árbitra novamente, e ela marcou penalidade máxima em Pedro Vitor. Ele próprio bateu bem e conseguiu o gol que era necessário ao Náutico.
Na volta do intervalo, o Timba sabia que mesmo com um a menos, tinha time para fazer mais um gol e respirar melhor. Mas, o Retrô sabia que estava tudo aberto e também precisava atacar, voltou mais organizado e dando mais trabalho ao time alvirrubro. Foi nessas chances que o goleiro Lucas Perri, começou a brilhar e colocar seu nome nesse campeonato. Sem mais gols marcados, chegou o momento dos pênaltis.
O arqueiro alvirrubro pegou dois pênaltis, os primeiros, de Charles e Pedro Costa e garantiu a decisão, mesmo com o zagueiro Camutanga perdendo um pênalti pelo Timbu. Os outros jogadores que bateram, converteram: Hereda, Richard Franco, Evandro e Júnior Tavares. A torcida, que não gritava o bicampeão desde 2002, não se conteve. Teve bebida jogada para o ar, teve abraços, beijos e muita comemoração. Principalmente, por não ter feito essa festa no ano passado, pela falta de torcida, devido a Covid-19.
A comemoração saiu da Arena Pernambuco e seguiu em carros, vans e ônibus para a sede do clube. Onde foram todos os jogadores e comissão técnica, juntamente com a taça do campeonato. Não teve hora para acabar e os alvirrubros não estavam preocupados com horário.
BI CAMPEÃO! BI CAMPEÃO! 🎶
Por Francyne Iasmym
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