SE MALTRATAR A BOLA FOSSE CRIME, NÃO SALVARIA NINGUÉM


Saudações, torcida vascaína!

Em circunstâncias normais o time não vinha rendendo, agora imagina o campo pesado, chuva intensa e poças para todo lado. Infelizmente quando a fase é ruim, nada colabora.

Foto: Daniel Ramalho/Vasco

O Vasco entrou em campo para enfrentar a Chapecoense, na noite desta sexta-feira (22), na Arena Condá, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, e empatou pelo placar de 0 a 0.

SOBRE O JOGO

O time não vence uma partida na Série B há 11 rodadas, desde a temporada passada, e a pressão aumenta cada dia mais. O embarque da equipe para Chapecó foi recheado de polêmicas, alguns membros da torcida organizada esperaram no aeroporto e as cobranças foram direcionadas ao comandante Zé Ricardo, ao diretor Carlos e ao meia Nenê.

O treinador só fez uma troca na equipe, sacou Pec e colocou Erick de titular. Os dois times precisavam de um resultado positivo e isso ditou o ritmo dos primeiros minutos, até iniciar a instabilidade da energia elétrica no estádio. Depois de algum tempo, as coisas normalizaram e a bola rolou sem mais problemas.

A Chape obrigou o goleiro Thiago a fazer duas defesas milagrosas, salvando a pele da dupla de zaga, no que foi uma falha para cada. Após esses sustos, o Vasco equilibrou a partida, tentando chegar próximo ao gol do adversário, porém as condições do gramado impediram maiores emoções.

Para a segunda etapa, os dois times voltaram mais determinados ou acostumados com as adversidades que enfrentaram e o jogo ficou bom, sendo boazinha. Foram 45 minutos de uma certa apreensão, a partida estava aberta e qualquer equipe que marcasse o gol, seria com justiça.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Não sou contra as cobranças efetuadas pela torcida no embarque, desde que não haja violência e a conversa seja pacífica. No entanto, foi uma situação constrangedora, imprevista e pegou a delegação vascaína sem qualquer tipo de segurança. Foi visível o medo estampado no rosto do treinador e como esperado, de nada adiantou.

O presidente Jorge Salgado afirmou antes da partida que independente de qualquer resultado, o treinador não seria demitido, e o mesmo só sairá se pedir demissão. São tantas coisas erradas acontecendo ao redor do Vasco, que fica difícil ter certeza de algo.

Enfim, nos resta torcer e esperar que o time faça o dever de casa na próxima partida.

Por Aniele Lacerda

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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