Saudações, torcida vascaína!
Pelo visto teremos mais uma temporada de decepções. Começou agora, é verdade, mas que fio de esperança esse time passa? Se Zé Ricardo é treinador, eu sou astronauta, porém o presidente diz estar satisfeito com o trabalho. Que pena!
O Vasco da Gama entrou em campo na noite deste sábado (16) para enfrentar o CRB, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro Série B, e empatou pelo placar de 1 a 1.
SOBRE O JOGO
Depois da estreia muitas coisas aconteceram: Nenê pediu perdão ao treinador pela birra que fez na rodada passada e como consequência, perdeu a faixa de capitão, mais do que merecido; Gabriel Dias ganhou a vaga de Weverton, o que não fez muita diferença; e Figueiredo finalmente entrou como titular, desperdiçando a chance de mostrar serviço.
O jogo começou equilibrado, o Vasco esboçou uma marcação apertada, o que não durou muito tempo. O time do CRB apertava a saída de bola e com Maicon à vontade, fizeram a festa. Aos 9′, com total liberdade, o atacante Richard chegou no meio da área para inaugurar o placar, CRB 1 a 0.
Os donos da casa não se intimidaram e continuaram em busca do resultado. O Gigante da Colina, por sua vez, errava mais do que acertava. A partir da metade da primeira etapa, a história mudou, o time criou vergonha na cara e equilibrou o jogo. Depois de alguns sustos, Nenê recebeu lançamento livre de marcação, cruzou para a área e lá estava Raniel. O atacante chegou de carrinho e empurrou a bola para os fundos da rede. O bandeirinha, que estava no mundo da lua, levantou seu instrumento de trabalho e anulou. Para nossa sorte, temos VAR, gol mais do que legal e o impedimento só existiu na cabeça do auxiliar.
Na volta do intervalo, Zé Ricardo sacou Gabriel Pec, que não fez nada de útil, e colocou Erick, um dos estreantes. Quem esperava um Vasco ligado, se enganou. O time voltou pior do que poderia se imaginar, tomou sufoco, bola na trave e por pouco não levou o segundo gol, mais sorte do que eficiência.
Após a entrada de Lucas Oliveira, as coisas melhoraram, os dois pontas na velocidade e o equilíbrio voltou a reinar na partida. Estava tudo aberto, qualquer um que marcasse o gol seria justo, porém nada feito. Outro empate na conta do Vasco, e mais uma exibição desastrosa do nosso intitulado treinador.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O filme vai se repetindo, a torcida, que já tem um pé atrás com o elenco montado, vai se desiludindo de vez. Na minha opinião, é uma equipe melhor do que a do ano passado, mas não podemos esconder que as coisas estão seguindo o mesmo caminho. Era uma semana de treinamento, corrigir os erros e fazer tudo diferente na segunda rodada, e vemos o quê? Isso mesmo, tudo igual.
O time não tem um padrão de jogo, precisa do meia Nenê correr a beira do gramado várias vezes para explicar para o comandante que está tudo errado, que precisa de marcação em tal setor, que jogador x está entrando nas costas da zaga e por aí vai. É uma vergonha, não parece nada com o que representa a instituição Vasco da Gama. Estão esperando não ter mais solução para agir, é o que parece.
Vamos Vasco!
Por Aniele Lacerda
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.
