Em Bagé, o Internacional ficou no 1 a 1 contra o já rebaixado Guarany de Bagé
Dois minutos de jogo no Estádio Estrela D’Alva e a lucidez de que o Inter em campo não era só diferente na relação dos XI iniciais do meio da semana, mas que o compromisso em vencer a partida e fazer uma boa apresentação também haviam ficado em Porto Alegre.
Mesmo com mudanças e peças importantes no banco de reservas como Liziero, David, Edenilson e sem poder contar com Taison, Wesley Moraes e Moisés, o time em campo tinha plenas condições de vencer os donos da casa, que só conquistaram uma vitória durante as 11 rodadas do Gauchão, ficaram bem perto da sua segunda conquista, é verdade.
Por outro lado, os donos da casa já não tinham nada a perder e vencer o time da capital selaria um fim de Gauchão menos vergonhoso, isso fez com que a equipe fosse mais audaciosa e se lançasse mais ao jogo, o resultado veio aos 19′, quando numa falha bizarra da zaga Colorada, Marcos Paulo abriu o placar para o Guarany.
Vencendo, o time de Bagé buscou mais o 1 x 1 e se deu bem pra cima do Inter que seguia desligado e com uma sequência de erros bobos. Daniel foi acionado mais vezes do que se deveria e foi quem salvou o resultado de um prejuízo maior.
No ataque Alvirrubro, Gustavo Maia e Matheus Cadorini viveram duas de grêmio no clássico do meio da semana, pouco efetivos ou com jogadas inteligentes quase não ameaçaram o arqueiro do Guarany.
A segunda etapa veio com mudanças tardias, Medina mexeu pela primeira vez só aos 15′, no entanto, mesmo com a entrada de David e Edenilson ainda não trouxeram o perigo que o time precisava para buscar o placar. O time demorou e se encontrar em campo e descobrir espaços para chegar ao ataque. Quando chegou parou nas decisões ruins.
Tudo parecia virar outra derrota quando já aos 36′, Cadorini encontrou Caio Vidal na frente, que marcou o gol para deixar tudo igual na partida e definir o placar.
Com o empate, o Inter terminou a fase de grupos na 3ª colocação e a frente pelas semifinais teremos dois clássicos, com a vaga sendo definida na Arena OAS.
Por Jéssica Salini
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