EM BUSCA DA MAGIA TRICOLOR


Fluminense encara o Boa Vista pela última rodada de olho em inédita sequência de vitórias

Perdoem essa pobre colunista. A sofrida e castigada mente do torcedor do Fluminense anda tão concentrada no jogo de volta no Paraguai que o resto do calendário simplesmente foi deletado. 

Espero que os deuses da bola não me punam por esquecer que neste sábado (12), o Fluminense encara o Boavista pela última rodada do Campeonato Carioca. Abel Braga deve poupar os titulares para esse jogo, que não deve apresentar tantos problemas assim para o time já campeão da Taça Guanabara.

Foto: Mailson Santana

O Fluminense entra em campo para cumprir tabela, já de olho na semifinal, onde jogará por dois resultados iguais, além de ter a vantagem do jogo de volta. O time das Laranjeiras deve ir a campo com Marcos Felipe; Calegari, Manoel, Luccas Claro e Pineida. Wellington, Nonato. PH Ganso e Nathan; Cano e John Arias.

Buscando bater a histórica sequência de jogos, o Fluminense não deve ir a campo pensando em apenas cumprir tabela. Uma vitória com autoridade vai dar moral para a semifinal contra o Vasco, quarto colocado na tabela.

Se vencer o Boavista, será mais uma página na já ilustre história tricolor, serão 13 vitórias seguidas, algo que não acontece desde 1912. Aos supersticiosos de plantão, como essa que vos escreve, ficam alguns dados: a maior sequência de vitórias foi de 21 jogos em 1959, quando contávamos com nomes como São Castilho e Telê. Sobre o adversário, são 16 jogos, com 9 vitórias do Flu, a última por 2 a 0 no Cariocão do ano passado.

Sabe aquela camisa da sorte, aquela bermuda que você só usa em dias especiais ou aquele ritual só seu para fazer o Fluminense ganhar? Poi Zé, o Flu precisa disso mais do que nunca. Sabe como é, dar mole para o azar para quê?

Seguindo a mística das minhas superstições, eu simplesmente não vou assistir ao jogo. Posso tranquilamente ser eleita o Mick Jagger de Laranjeiras, porque vai dar azar assim lá longe. Quer testar um ritual novo? Deixa para quando fizermos 22 jogos de invencibilidade. Ah, e a propósito: me deixa sonhar. Já não é fácil ser tricolor, posso me permitir uma ilusão? Pela atenção, obrigada.

Por Angelita Campelo

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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