Saudações, torcida vascaína!
Recebido com festa no aeroporto e um imenso carinho, em outras palavras, no braço do povo. Toda vez que o Vasco sai do Rio de Janeiro é bem recepcionado, o nosso trauma é saber que nem sempre o time paga na mesma moeda. E dessa vez não foi diferente.
O Vasco entrou em campo para enfrentar a Juazeirense, em partida válida pela segunda fase da Copa do Brasil, e empatou pelo placar de 1 a 1. Levando a partida para os pênaltis, e foi eliminado, com placar final de 4 a 2.
SOBRE O JOGO
Zé Ricardo não fez muitas modificações na equipe original, mas após duas rodadas esquentando o banco, Bruno Nazário voltou para a equipe titular.
O primeiro tempo começou com um Vasco ligado, até parecia que as coisas seriam diferentes, aos 5’, em boa jogada de Gabriel Pec, Nazário abriu o marcador. Era para o time permanecer no ataque e não dar mole para o adversário, porém vocês já sabem como funciona.
A Juazeirense precisava do resultado e partiu para cima, encurralando o Gigante e acumulando escanteios e finalizações. Em um desses lances, ninguém marcou a entrada da área, e Nildo pegou de primeira, marcando um belo gol.
No segundo, o Vasco voltou pior e a equipe adversária buscando o gol da vitória. Zé Ricardo colocou Yuri e Figueiredo, saíram Zé Gabriel e Nazário. O time melhorou depois dessas alterações, mas não o suficiente para impedir a decisão nas penalidades.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pelo visto as bolas paradas voltaram a assombrar a defesa vascaína, o que era tranquilo, aos pouco vai voltando a ser o nosso terror. O Vasco precisa urgentemente de dois laterais, esses dois que se dizem titulares, não condizem com a grandeza que essa camiseta representa.
É incrível a capacidade do Cruzmaltino de dificultar as coisas, tinha tudo para ser um jogo tranquilo, até porque o adversário não forçou a barra, porém o mau futebol apresentado nos últimos jogos falou mais alto e tivemos outra atuação pífia.
E adivinha quem sofre com essa palhaçada? Isso mesmo, nós torcedores que carregamos o time e recebemos só decepções de recompensa.
Por Aniele Lacerda
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.