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Fortaleza vence Juventude, chega aos 55 pontos e garante classificação inédita

Foto: Lucas Emanuel

O ano era 2016, o Fortaleza empatava em casa com o Juventude por 1×1 e amargava mais um ano na terceira divisão do campeonato nacional. Pela cidade se ouvia ecoar do “vai morrer na Série C”. Dois anos depois, contra o mesmo Juventude, na Arena Castelão, o Leão vencia por 4×1 e erguia a taça de Campeão da Série B. 2021 e lá estamos nós de novo contra os gaúchos. O argentino Valentin Depietri marcou o único gol da partida que fez o estádio pulsar como um gigante coração. O Fortaleza está na Libertadores.

Você, torcedor tricolor. Você que sempre esteve nos momentos difíceis de calvário. A última década nos tornou inquebráveis. A sequência de tragédias do passado só nos fez amar ainda mais o Leão do Pici e carregar esse clube nos braços quando ninguém mais acreditava. Quando o Juventude calou 63 mil vozes em 2016 e todos nos davam como falidos. Você, torcedor tricolor, voltou ao estádio. Ano após ano. Degrau por degrau. E na noite desta sexta-feira (3), o choro veio. Os quase 50 mil torcedores derramaram lágrimas, mas da mais sincera alegria.

O JOGO

Vojvoda finalmente pôde contar com todos os titulares e os mandou a campo. Logo antes do primeiro minuto, Pikachu finalizou e a bola saiu pela esquerda de Douglas. O Juventude jogava fechado e apostando nos contra-ataques. O Tricolor tocava passes, mas tinha dificuldades de entrar na defesa dos gaúchos.

No segundo tempo, os visitantes chegaram mais ao gol. Marcelo Boeck fez boa defesa na cabeçada de Sorriso. O goleiro Douglas fazendo mais cera que abelha foi traído pela mesma. Em saída errada, Depietri roubou a bola do zagueiro adversário e marcou para o Fortaleza aos 37′, fazendo um terremoto na Arena Castelão. Foi o primeiro gol do jovem argentino com a camisa do Leão.

Fim de jogo. O Tricolor chegou aos 55 pontos. A torcida não queria deixar o estádio. Riso, choro e abraços. Falando como torcedora. Eu estava lá em todos esses jogos. Do calvário à glória. No mesmo local e com os mesmos amigos. Das saídas tristes à saída completamente em êxtase, foram 5 anos de diferença. O futebol nos desperta as maiores emoções da vida e é por isso que eu o amo. Obrigada, Fortaleza. Obrigada pela noite. Vamos por mais. Por muito mais.

Por Sara Cordeiro

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo


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