DO CRENTE AO ATEU, NINGUÉM EXPLICA AS FÉRIAS DO INTERNACIONAL


O Colorado foi derrotado pelo Fluminense na noite desta quarta-feira (24), no Maracanã com gol de pênalti aos 3′, o Inter viu o Tricolor abrir vantagem em busca da Libertadores

Foto: Ricardo Duarte/ SC Internacional

Que patético é o futebol de uma equipe que mentalmente já está de “férias”. Mesmo sem nada definido e com uma boa chance de chegar à Libertadores com tranquilidade, o Inter se esforça para não estar em campo.

Visível, nítido e transparente é o descomprometimento da  equipe e que começa na casamata, se alguns jogadores já sabem que não estão nos planos da equipe para a próxima temporada, Aguirre e suas invencionices parecem já se encontrar com as malas também prontas.

No Maracanã o Inter tinha plena ciência de que o confronto tinha um peso diferente, sem vencer longe do Beira Rio há dois meses o adversário também era o primeiro a se buscar ultrapassar se o Inter ainda tinha um objetivo sério em mente, aparentemente é só do torcedor o sonho de buscar a Copa na próxima temporada.

O balde de água fria veio logo no primeiro minuto, com 50 segundos de jogo o árbitro apontou para a pequena área marcando penalidade para o Fluminense após a bola bater no braço de Bruno Mendez. Fred foi para a cobrança e com Lomba no gol não há nem necessidade de citar que a bola morreu no fundo da rede. 

Placar aberto e para um time incapaz de se organizar em campo totalmente inalcançável. Era o placar que definia o jogo e mais uma derrota do Aguirrismo.

O time até tentou, a primeira etapa foi de uma sequência absoluta de cruzamentos para a área, seria eficiente se houvesse um centroavante lá, ele até tinha viajado, mas num jogo que escolheu a estratégia de uma bola alçada para dentro da área quem poderia cabecear e marcar estava sentado no banco. 

O Fluminense se esforçou a maior parte do tempo para entregar o empate, errava perto da área, dava botes incertos, deixava o espaço livre, mas o Inter não queria nem estar lá, aparentemente.

Enquanto Cadorini, que podia resolver numa jogada aérea estava no banco, a bola chovia na pequena área de todos os jeitos possíveis, quando o menino entrou, já na metade do segundo tempo, a estratégia que baseou se em “não ter estratégia” mudou e a bola não subiu mais. Não há quem entenda o esforço que faz o Sport Club Internacional em fazer seu torcedor de otário.

A bola não entrou nem de lá e nem de cá, o placar “construído” aos 3′ perpetuou até o apito final, antes disso houveram erros de arbitragem, lances sem sentido e mais dos nossos heróis arrastando se em campo.

Diz se por aí que o áudio vazado do Paulo Paixão e a ciência de que alguns contratos não devem ser renovados “abalou” alguns jogadores, entende se que mais uma vez o mesmo bando de mimados que nada ganhou coloca o clube e a instituição debaixo do braço e faz dele o que quer, no entanto a culpa é de quem vem deixando a chave do clube nas mãos de quem pouco mostra respeito. 

Foto: Reprodução internet

Paixão estava certo, Paixão e nós torcedores que batemos na mesma tecla há pelo menos duas temporadas. 

Por Jéssica Salini

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


Deixe um comentário

Veja Também:

Faça o login

Cadastre-se