Com futebol pragmático e pouco efetivo, Corinthians perde o Majestoso e Sylvinho balança no cargo
Depois de tantas rodadas que venho apontando a péssima qualidade de Sylvinho da Lua como técnico, eis que a torcida organizada começa a pedir a cabeça do pseudo-treinador. Ora, falta de aviso não foi, afinal, quando de fato a equipe do Corinthians teve uma boa sequência de resultados e apresentações?
Conseguiu responder a pergunta acima? Não? Pois é, Fiel, quem acreditou em Sylvinho caiu no conto do vigário e terá agora que aguentar a boa e velha pressão da torcida.
Falando do que foi o clássico, o adversário venceu no oportunismo, marcou um gol irregular, e em meio a desordem do alvinegro abriu o placar na sequência. O recém-chegado treinador soube dominar o pífio esquema de Sylvinho, anulando todas as “manjadas” jogadas e estratégias.
Analisando o Corinthians, tivemos mais um jogo abaixo tecnicamente, onde a equipe sentiu profundamente a falta de Willian. Renato Augusto até tentou uma graça, mas não existe time de um jogador só.
Sylvinho até olhou para o banco, mas diante das limitações tanto dele quanto dos reservas, bateu mais palmas, do que qualquer outra coisa. Luan, para variar, foi o maior esquenta banco do futebol brasileiro e lá mesmo ficou, demonstrando o grande inútil que é para o clube. Araos, como sempre e para todos os treinadores, parece que não existe.
Na defesa, Fábio Santos novamente entregou a paçoca, na verdade a doceria toda para quem queria passar pela lateral. João Victor foi outro que jogou mal e errou praticamente tudo o que se propôs a fazer. Na meia cancha, Cantillo foi anulado. Parecia um déjà vu do velho Cantillo, grosso, perdido e ineficiente. Adson, Gabriel Pereira e Giuliano também bateram cabeça. E no ataque, Roger Guedes ficou isolado.
A batata está assando, na verdade está fumegando. Sylvinho está com a corda no pescoço e tudo pode piorar. O próximo adversário é o Internacional, fora de casa, em um confronto direto pelo G6. Apenas um ponto separa as duas equipes, sendo que eles têm um jogo a menos.
Vamos aguardar os próximos capítulos…
Por Mariana Alves
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