Foto: Reprodução do site Mundo Rubro Negro
Verão de 2006, minha primeira vez no Maracanã, aquele sonho de pai que mãe demorou a deixar ser realizado.
Blusa do time, rosto pintado, arquibancada lotada, primeira vez que ouvi um canto que até hoje me arrepia (“com meu manto sagrado..”), vi meu time perder de 1×0 para o Madureira, escutei por quinze dias que eu era pé frio, jurei para mim que nunca mais acompanharia meu pai, afinal qual era a graça em ver um monte de homem correndo atrás de uma bola?
Quinze dias depois meu pai me convenceu a ir de novo, e de novo, e de novo, e por muito tempo eu só acompanhava futebol porque sentia que era o meu elo mais forte com meu pai, aquele momento só nosso sabe?
Hoje, 13 anos depois, meu pai que batia carteira no Maracanã, que viu o título de 2009 juntinho comigo, quase não vai mais a estádio, esse ano não foi comigo ver a atuação impecável do nosso time uma vez, mas se tem uma coisa que ele me ensinou direitinho é que onde o Flamengo estiver, eu estarei.
Impossível dizer em um texto tudo que esse time já me proporcionou, até choro em despedida de jogador já rolou, hoje sou feliz e sei que esse amor não morrerá nunca, não há força na terra que me faça deixar a herança recebida.
Obrigada Flamengo, obrigada por tudo que me proporcionou neste ano, obrigada Flamengo por me dar um sorriso de orelha a orelha enquanto meu mundo estava caindo, NUNCA será só futebol.
O Mundial, se vier, será muito bem recebido, comemorado, pura gastação.. mas NADA vai tirar o brilho do meu rosto em ver meu time levantando a taça da Liberta, A GLÓRIA ETERNA.
#SRN
Texto Rayanne, torcedora do Flamengo
