Nos pênaltis, Red Bull Bragantino superou o Atlético-MG, e conquistou o título do Brasileirão Feminino A2
Dá-lhe Braga, leitores que acompanham o Portal Mulheres em Campo!
Como estão? Posso imaginar que estejam bem e aproveitando o feriadão, não é mesmo? Bom, eu acho que vocês vão aproveitar ainda mais. Sabem o porquê? Isso mesmo! As nossas Guerreiras foram campeãs do Brasileirão A2! Quem diria, hein? No segundo ano de existência do time, elas já estão fazendo história, conquistaram o seu primeiro título nacional e voando, literalmente, alto demais! Que orgulho! Aliás, bora comemorar, vestir o manto alvinegro, e tomar aquela bebida que dá asas e energia, pois é um dia histórico e de festa! Parabéns, meninas!!
Nesta terça-feira (7), o Clube Atlético Mineiro enfrentou o Red Bull Bragantino, no estádio Raimundo Sampaio (Arena Independência), em Belo Horizonte, pelo jogo de volta da grande final do Campeonato Brasileiro Feminino da Série A2 2021. As equipes realizaram um duelo bastante movimentado, digno de uma final, mas empataram em 0 a 0 (o resultado foi o mesmo na partida de ida). Entretanto, meus caros leitores, nos pênaltis quem levou a melhor foram as Bragantinas, pelo placar de 4 a 2, e o final dessa história vocês já conhecem: “Bragança toda se inflama, Massa Bruta campeão!”
O JOGO
1ª TEMPO
Na primeira etapa, o Bragantino começou com dificuldades de criar oportunidades, ficando mais recuado. O Galo, por sua vez, obteve mais volume de jogo, e logo aos 4’ quase abriu o placar com Sofia Sena, no entanto, a goleira Karol Alves fez uma linda defesa.
Com o passar do tempo, a equipe do interior paulista passou a subir ao ataque e a oferecer perigo à defesa atleticana. Na melhor chance, exatamente aos 30 minutos, Giovana cobrou falta da intermediária, mas a arqueira Amanda defendeu. Eita, Giovana! Quase saiu o golzinho, hein?
Pouco tempo depois, as Guerreiras chegaram mais duas vezes com perigo. Aos 34’, a camisa 8, Raquel, aproveitou uma sobra de bola, e quase encobriu a goleira atleticana. Poxa Raquel, era só finalizar.
Antes do intervalo, a capitã Rosane recebeu na área, carregou até a linha de fundo e cruzou, porém a defesa das Vingadoras acabou afastando.
O primeiro tempo se encerrou em 0 a 0, no Independência.
2ª TEMPO
Na segunda etapa, o Braga incomodou mais o Atlético-MG, criando chances com Giovana e Raquel. Por outro lado, o clube do técnico Hoffmann Túlio continuava tendo as melhores oportunidades de abrir o marcador com Ilana e Sofia, entretanto, elas pecaram na hora de finalizar.
Com 26 minutos no relógio, as Vingadoras balançaram as redes, mas o gol foi invalidado devido a arbitragem assinalar saída de bola na hora do cruzamento. Em contrapartida, se passaram seis minutos, Priscila recuperou a redonda no meio e tentou o chute de longe, mas a tentativa não obteve sucesso. Uma pena, não é mesmo?
Aos 42’, Lay limpou a marcação e chutou colocado, de fora da área, no entanto, a arqueira atleticana, Amanda, com muita facilidade defendeu.
Nos acréscimos, depois de uma cobrança de escanteio, Guedes chutou forte em direção ao gol do Braga, mas Karol Alves, novamente, fez uma grande defesa. Isso que eu chamo de paredão, hein? Passa nada (e nem pode)! Em seguida, a árbitra Thayslane de Melo Costa apitou, o segundo tempo terminou empatado em 0 a 0, e a decisão do título se encaminhou para os pênaltis.
PÊNALTIS
Antes da cobrança, as jogadoras estavam em roda e se ajoelharam no gramado, juntamente com a treinadora Camilla Orlando, demonstrando muita cumplicidade, foco e principalmente a certeza de que esse sonho de conquistar a taça se tornaria realidade. Portanto, partiu para os pênaltis!
As cobradoras foram:
Red Bull Bragantino: Rhay, Lay, Brenda, Mylena e Ariel.
Atlético-MG: Ilana, Cinthia, Cotrim e Flávia Gil.
Pelo Braga, Rhay Coutinho abriu as cobranças, fazendo o primeiro gol. Na sequência, Karol defendeu a cobrança da jogadora do Galo, Ilana. Layssa fez o segundo, batendo no canto esquerdo da goleira Amanda. Cinthia marcou para as Vingadoras, e Brenda Pinheiro acabou desperdiçando. Cotrim empatou as cobranças para o Galo, entretanto, a felicidade durou pouco (ainda bem), pois Mylena recolocou o Massa Bruta na frente. Flávia Gil mandou a pelota na trave e Ariel, a artilheira (nossa matadora) do campeonato, converteu com maestria, confirmando o primeiro título da história da equipe feminina.
Soltem o grito, Bragantinas: VOCÊS SÃO CAMPEÃS!
“Ergamos sempre uma taça, para a grande fiel torcida.” – Hino Bragantino.
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.