Na noite desta quarta-feira (4), o São Paulo foi até o Rio de Janeiro para o segundo confronto das oitavas de final, diante da equipe do Vasco, em São Januário. O Tricolor Paulista entrou em campo com o placar agregado de 2×0, e apenas o empate o classificava para a próxima fase, mas o time de Crespo entrou disposto a vencer, e trouxe na bagagem o placar de 1×2 junto com a vaga nas quartas de final.
O início dos 90 minutos foi tecnicamente equilibrado. Rigoni e Reinaldo se destacaram nos minutos iniciais, contra um Vasco que mostrou valentia e vontade de reverter o placar. Aos 22’, Cano, que deveria ter voltado para São Paulo com o elenco tricolor, abriu o placar, mas o juiz, com o apoio do VAR, anulou corretamente o lance – Juninho tocou com a mão na bola. Vocês viram o VAR a favor do São Paulo ou foi uma alucinação coletiva? Milagres acontecem.
O jogo permaneceu equilibrado, até que Léo Jabá solou a barriga de Reinaldo e foi corretamente expulso.
Rigoni, sempre ele, aproveitou falha de Ernando, cabeceou para o gol e balançou as redes. Minutos antes, o comentarista da Globo SP citou que o camisa 77 não era um bom cabeceador. Fala mais que funcionou!
Nos 45 minutos finais, o São Paulo mostrou superioridade e nos primeiros minutos fez um golaço com a única lei que funciona no Brasil, a Lei do EX. Benitez, ex-atleta vascaíno, balançou as redes, em jogada construída por Pablo, mas não comemorou, em respeito a seu ex-clube.
Por falar em Pablo, dá até dó de criticá-lo de tão ruim que ele é. O camisa 9 perdeu gols inacreditáveis, que se a vantagem não fosse grande, teria prejudicado a equipe mais uma vez. O jogador precisa voltar a ter confiança nele mesmo, se não quiser continuar a ser massacrado pela torcida tricolor.
O Vasco chegou a diminuir o placar, mas quem fez o gol foi Lizieiro que, na sobra de Volpi, mandou para o fundo da rede, dando um presente de grego. No fim, o time carioca mostrou luta, mas tentou tanto o empate que cedeu um contra-ataque à equipe são-paulina. Vitor Bueno saiu na frente e Castán o parou com falta. Daronco expulsou o jogador, pela regra do último homem. Ao meu ver, expulsão equivocada, até porque era o Vitor Bueno e sabíamos que não iria resultar em nada, risos.
E vocês acharam mesmo que não ia ter lesionado esse jogo? William, que acabou de voltar de lesão, sentiu novamente o joelho. Não é possível que esse time tenha TANTO azar, em todos os jogos um jogador vai ao departamento médico, cansativo e irritante. Como querem que os atletas tenham uma preparação física boa, se o próprio DM não os trata da maneira correta?
Não dá para saber o que acontece com o DM, tratamento errado? Volta precoce dos atletas? Não é possível que todos eles sejam de vidro. Dá para acreditar que o São Paulo já foi referência em recuperar jogador? Que jogadores saiam de outros países para se recuperar aqui? Não dá!
Ficamos mal em ver o William sair de campo em prantos, o cara treinou, se preparou, entrou em campo e na primeira partida, dores de novo. Problemática a situação da equipe.
A próxima partida é pelo Campeonato Brasileiro, onde a situação é bem diferente da tranquilidade da classificação. O Tricolor se encontra na zona de rebaixamento e precisa vencer, sem precisar depender dos outros times. No próximo sábado (7), encara o Athletico Paranaense, na Arena da Baixada, às 18h de Brasília.
Vamos por mais!
Por amor ao tricolor,
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna, não refletem, necessariamente, a opinião do Mulheres em Campo.
