Quando se fala em veterana, não tem como não se lembrar da seleção neozelandesa ou Nova Zelândia de futebol feminino. A maior potência da OFC atualmente já foi sede do Campeonato da Oceania de Futebol Feminino em três ocasiões e é a maior vencedora da competição, com quatro títulos (1983, 1991, 2007 e 2010) além de um título da Copa da Ásia em 1975.
Mas, nem só de veteranas se vive um time de futebol não é mesmo? Com um misto de jogadoras experientes e novos talentos, a seleção neozelandesa irá participar pela quarta vez da Copa do Mundo de Futebol Feminino que este ano acontecerá na França.
A equipe conta com alguns destaques em seu elenco entre elas:
Ali Riley – Capitã da Seleção Nacional com mais de 120 internacionalizações pelo seu país.
Hannah Wilkinson – Jogadora ágil, que tem como principal marca a velocidade.
Annalie Longo – Jogadora mais jovem a fazer sua estreia pela seleção.
Curiosidades:
A seleção neozelandesa é popularmente conhecida pelo carinhoso apelido de Samambaias do Futebol, isto por que no peito de sua camisa principal exibem uma samambaia prateada que também é símbolo do país e representa força, resistência e potência.
O grande marco na história do futebol neozelandês se deu no ano de 2018 e não foi nenhum título importante digamos assim, mas que foi de um grande exemplo para o mundo.
Em reinvindicação das jogadoras, os salários das “samambaias” foram equiparados ao dos jogadores da seleção masculina. E não foi só isso, elas também em meio a protestos conseguiram a mudança do comando técnico da equipe alegando que sofriam bullying, intimidações e uma “cultura do medo” praticado pelo treinador Heraf e se negaram a entrar em campo, caso ele seguisse no comando da equipe.
Por meio de carta assinada por 13 das atletas a solicitação foi aceita pelo então presidente da NZF (Confederação Neozelandesa de Futebol) logo após uma infeliz declaração do treinador que gerou bastante polêmica e causou indignação por parte das atletas.
Na ocasião, o técnico Heraf não gostou da atuação defensiva de sua equipe contra a seleção japonesa e afirmou em entrevista que existia uma grande diferença de qualidade entre a Nova Zelândia e o Japão, e que as neozelandesas jamais teriam a qualidade das japonesas.
Copa do Mundo 2019
Apesar das quatro participações no mundial (1991, 2007, 2011 e 2015), a seleção neozelandesa nunca conseguiu passar da fase de grupos da competição e este ano que será o quarto de participação consecutiva esperam mudar esta situação.
A equipe ocupa a 19° colocação no ranking da Fifa e prometem que este ano irão fazer valer o investimento aplicado na modalidade.
Elas farão parte do Grupo E juntamente com Camarões, Canadá e Holanda. Nenhuma das quatro seleções possuem título da competição o que tornará o grupo ainda mais competitivo.
Convocação Final:
Goleiras: 1-Erin Nayler (Bordeaux-FRA), 21-Victoria Esson (Avaldsnes-NOR), 23-Nadia Olla (Western Springs);
Defensoras: 2-Ria Percival (West Ham-ING), 3-Anna Green (Miramar Rangers), 4-CJ Bott (Vittsjö-SUE), 5-Meikayla Moore (Duisburg-ALE), 6-Rebekah Stott (Avaldsnes-NOR), 7-Ali Riley (Chelsea-ING), 8-Abby Erceg (North Carolina Courage-EUA), 15-Sarah Morton (Western Springs);
Meio Campistas: 10-Annalie Longo (Sem Clube), 12-Betsy Hassett (KR Reykjavík-ISL), 14-Katie Bowen (Utah Royals-EUA), 18-Steph Skilton (Papakura City), 20-Daisy Cleverley (California Golden Bears-EUA), 22-Olivia Chance (Everton-ING);
Atacantes: 9-Emma Kete (Sem Clube), 11-Sarah Gregorius (Miramar Rangers), 13-Rosie White (Sem Clube), 17-Hannah Wilkinson (Sem Clube), 19-Paige Satchell (Three Kings United).
Técnico: Tom Sermanni
Fonte: Nike.com/ UOL/ Dibradoras.com
Por Jenniffer Oliveira
