Diante do seu maior rival, Brasil busca o bicampeonato
Neste sábado (10) o templo do futebol, o Maracanã, receberá o maior clássico do mundo: Brasil x Argentina. O encontro será para decidir quem ficará com a taça da Copa América e será disputado às 21h. Vale destacar que será permitida a entrada de público, correspondente a 10% da capacidade total do estádio.
“São os dois últimos sul-americanos campeões do mundo. 2002, 1994, 86 a Argentina. Tem uma dimensão, sem desprezar Colômbia, Uruguai, são ícones do futebol mundial. Falar de Messi e Neymar é falar de excelência, virtudes técnicas, mentais, físicas, capacidade de criação muito alta. É um grande desafio, um grande espetáculo”, declarou o técnico Tite.
De um lado o atual campeão e do outro uma equipe que vive um jejum de 28 anos sem levantar um caneco. Se o Brasil ficar com a taça será o seu 10º troféu da América, já para os hermanos representaria a 15ª conquista.
PREPARAÇÃO
O último treino preparatório aconteceu nesta sexta-feira com treino recreativo, focando na recuperação da posse de bola no ataque. Tite ajustou a movimentação ofensiva da equipe, além das bolas paradas no ataque. Outro trabalho importante foi o de cobrança de penalidades, afinal, se ninguém vencer no tempo normal ou na prorrogação, a partida será decidida nos pênaltis.
Sobre o time que vai a campo, Alex Sandro seguiu trabalhando com os fisioterapeutas, mas participou dos treinos. Tite não deu pistas da equipe, mas é esperado que o Brasil vá a campo com a mesma formação que derrotou o Peru: Ederson; Danilo, Marquinhos, Thiago Silva e Renan Lodi; Casemiro, Fred e Paquetá; Everton “Cebolinha”, Neymar e Richarlison.
“Brasil x Argentina é sempre muito especial de ser jogado. Nem se fala nesse momento, uma final de Copa América, que diz várias coisas. São duas seleções que, na minha visão, são as duas melhores da América do Sul neste momento. Nada mais justo do que se enfrentar numa final de Copa América”, disse Thiago Silva.
Uma rixa antiga, que move milhões de torcedores, fechará a controversa Copa América. Apesar dos pesares, de todos os motivos que tenho para ser contrária à competição, confesso que o clima, aquela tirada de sarro, de ver brasileiros repreendidos por apoiar a Argentina, são motivadores para que eu cubra a final. Além da mística futebolística, pesa todo o meu amor por Tite.
Ser fã de Adenor, me faz engrossar o coro por seu sucesso, pela glória da seleção. Não tem cara mais merecedor que Tite, e o título, coroaria seu trabalho.
Por Mariana Alves
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