Fora de casa o Colorado enfrentou a Chapecoense na Arena Condá e em uma noite de reencontros, um tabu foi estilhaçado
Pela 6ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Internacional foi a Chapecó enfrentar o time da casa. Na mala, a equipe alvirrubra carregava o tabu de nunca ter vencido no estádio da Chape pelo Campeonato Brasileiro.
Sob o comando de Diego Aguirre, o Colorado saiu de Porto Alegre com a missão de reencontrar a vitória, e de reencontros a noite estava recheada.
Quisera o destino, o universo ou as simples coincidências da vida que o uruguaio voltasse a comandar o Internacional exatamente em um confronto contra a equipe catarinense, é como retomar justamente aquela partida em 2015…
Diego teve dois dias de treino e tinha a missão de colocar o time para correr e organizar a absurda bagunça que o time vinha apresentando em campo, e cumpriu.
Bom, se Diego sabe como fazer o time correr certo, peca ainda o Internacional quanto a qualidade de seu elenco e a capacidade de repor atletas. Sem poder contar com Moisés, e já descartando a possibilidade de seguir com o garoto Léo, que deve se despedir da equipe nos próximos dias, Aguirre usou Heitor pela lateral esquerda e adiantou Zé Gabriel pela direita.
O que fez no treino, no vestiário ou no caminho até Chapecó não se sabe, mas que o uruguaio pôs sua magia em campo, ele pôs.
O Internacional marcou duas vezes, e por incrível que pareça em nenhuma das oportunidades o gol foi de pênalti. Logo aos 5′, os guris dominaram a área, entre trocas de passes entre Yuri, Mauricio e Caio, Vidal foi feliz e abriu o placar para o Colorado. Aos 34′, Yuri Alberto ampliou o placar e deixou a zica de várias partidas sem marcar para trás.
Dali em diante a bola não balançou mais para o lado Colorado, mas chegou perigosamente em muitas boas oportunidades. A falta de efetividade no último toque fez com que o resultado que ainda foi descontado pela Chapecoense aos 9’, da segunda etapa, passasse barato.
O Alvirrubro criou, agrediu, se organizou, foi ofensivo e se pôs em campo com uma postura absolutamente diferente do que vinha fazendo.
O Inter traz na mala três pontos muito importantes, a quebra de um tabu chato, e um estado anímico que faz uma diferença muito forte no grupo.
Rodada 06 – 08 pontos
Jéssica Salini, setorista do Sport Club Internacional
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.