Com gols de Jaqueline, Ariel, Andressa e dois de Gabi Zanotti, Timão atropela o Taubaté por 5 a 1 e assume a liderança da competição
O torcedor que compareceu ao Estádio José Liberatti nesta quarta-feira (04), saiu com um sorriso no rosto e com motivos de sobra. Não apenas pela vitória, mas pela forma como ela veio: o Corinthians goleou o Taubaté por 5 a 1, manteve os 100% de aproveitamento no Paulistão Feminino e mostrou, mais uma vez, porque é o time a ser batido.
Foi um jogo em que o talento individual e, principalmente, coletivo brilharam. Jaqueline abriu o placar após bela jogada de Paulinha e Ariel, em uma construção envolvente, marca registrada das Brabas. O Taubaté ainda assustou, empatando com Kakau em um contra-ataque, mas a alegria visitante durou pouco.
No minuto seguinte, Ariel apareceu de novo, dessa vez finalizando com precisão após cruzamento de Vic Albuquerque. Era o aviso: o Corinthians não ia perdoar.
Veio o segundo tempo e, com ele, o domínio alvinegro ficou ainda mais evidente. Andressa, com uma cobrança de falta que contou com um toque da sorte (ou da barreira), fez o terceiro. Depois, Gabi Zanotti (a senhora da bola parada, diga-se de passagem) deixou sua assinatura com duas pinturas: uma falta cobrada com categoria e um gol de cabeça, após escanteio, fechando a goleada.
Com o resultado, o Timão chega aos nove pontos e assume a liderança da competição, superando o Palmeiras nos critérios de desempate. O entrosamento, a técnica e a força coletiva continuam sendo os pilares de um time que não parece disposto a abrir espaço para surpresas.
Na segunda-feira (9), o desafio será maior: o Corinthians encara o Flamengo, pelo Brasileirão. Mas se mantiver o ritmo, a postura e a fome de gols, quem sabe até o Flamengo não se torne mais um capítulo na coleção de boas atuações das Brabas?
Por enquanto, o torcedor respira aliviado e, mais do que isso, empolgado. Porque no futebol feminino do Corinthians, o espetáculo é parte da rotina.
Por Roanna Marques
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.
