Pelo Brasileirão, Galo visita o Ceará em meio a insatisfação do torcedor
Infelizmente teremos mais um final de semana com o Clube Atlético Mineiro em campo. O duelo deste domingo (1), será diante do Ceará, fora de casa, às 18h30, pelo Campeonato Brasileiro. Em um momento de desarmonia, paira a desconfiança do torcedor com o alvinegro.
Depois de empatar com os reservas, ou quase reservas, do Corinthians e com o fraco Cienciano, na nossa casa, pela Copa do Brasil, além de ficar nos playoffs da tão “disputada” Sula, o elenco Alvinegro agora enfrenta o Ceará no Castelão lotado. Diante de tantos tropeços a torcida se pergunta: qual será a decepção da vez? Perder com um a mais? Levar a virada depois de abrir 3 a 0? Só o tempo dirá!
Após o show de horrores no meio de semana, o time se reapresentou na cidade do Galo e dizem por aí que foram feitos intensos treinamentos para o jogo deste fim de semana. Acho um pouco difícil, já que tem tempos, e bota tempo nisso, que o time não sabe o que é apresentar um futebol de verdade.
Mais uma vez teremos um desfalque neste grande e recheado elenco. O atacante Palácios, que quase não joga, desenvolveu uma gastroenterite e está fora do duelo. Para a tristeza de muitos e alegria dos adversários, algumas peças infelizmente seguem intactas, com uma saúde de ferro e com a titularidade.
A escalação do falso salvador da pátria que ama usar blusa de Santa deverá ser: Everson; Natanael, Lyanco, Alonso e Rubens; Alan Franco, Patrick, Igor Gomes (Gabriel Menino) e Gustavo Scarpa; Rony e Hulk.
Tenho todas as críticas e super sentaria numa roda para falar mal dos “4 ratos” que tomaram meu time de assalto, que prometeram mundos e fundos e no momento estamos no fundo e vendo que ainda tem para onde cair. Mas é preciso dar a César o que é de César e reconhecer o quão mal treinado é esse time, e muito mal escalado.
Não tem porque insistir em Rony de titular sendo que perde gols que até minha mãe faria. Foi legal a partida do Patrick no clássico e o gol marcado contra o Caracas, mas não é jogador de titularidade, igual a Igor Gomes começando a partida entre os 11 titulares.
Não existe você ter Hulk no time e mandar qualquer outro bater falta, independentemente da distância para o gol. E é inadmissível um time perder caminhões e caminhões de gols e levar alguns de forma tão boba, igual interclasse de escola.
Ainda distribuindo a culpa, me dói muito ver como a famosa torcida do Galo morreu e está vendo o time indo ladeira abaixo sem nada ser feito.
Nosso querido Marcos Rocha teve seu carro chutado por muito menos, o amado Turco foi mandado embora mesmo com um aproveitamento incrível e um título importante conquistado. Eduardo Coudet foi praticamente ameaçado na porta do CT porque “preservou” jogadores na Copa do Brasil e fomos eliminados, e não dá para esquecer de Gabriel Milito, que tirou leite de pedra com um elenco desfalcado, mas foi injustiçado porque perdemos dois títulos em que o time entrou de salto alto, e já foi até externado por eles mesmo.
Estamos vendo uma corja acabar com nosso bem maior e nada está sendo feito, as notícias extracampo estão sendo piores do que se vê dentro de campo e se a torcida não acordar, logo logo seremos o saudoso Clube Atlético Mineiro, time que já teve umas viradas incríveis mas que acabou na série D, cheio de dívidas e largado por aqueles que comprou jurando ser atleticanos.
Mesmo desacreditada, que o time possa fazer um bom jogo e sair de campo com o triunfo, a torcida precisa voltar a respirar aliviado pelo menos no domingo à noite, mesmo sabendo que as notícias no dia seguinte serão piores e difíceis de entender. Seguimos por amor a bandeira, a camisa, ao escudos e as nossas cores, o preto e o branco está no sangue e mesmo que eles tentam, e muito bem por sinal, ainda estaremos aqui.
Sentimento, amor sincero ao alvinegro!
Por: Thais Santos
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo
