Do céu ao inferno 


“Faltou energia e sobraram erros” 

Saudações atleticanas!

Pela última rodada da  fase de grupos da Sul-Americana, o Atlético Mineiro enfrentou a equipe do Cienciano-PER, na Arena MRV, em Belo Horizonte.

Foto: Reprodução/Internet

A partida terminou com um empate vergonhoso pelo placar de 1 a 1. Com esse resultado, o Galo terminou a fase de grupos como segundo colocado do grupo H com 9 pontos e disputará em Julho os playoffs contra a equipe do Atlético Bucaramanga. 

O primeiro tempo foi dominado pelo Atlético, que fez um excelente jogo, mas como sempre a arbitragem joga contra o bom futebol. O time chegou a abrir o placar com 3 gols, porém o senhor árbitro se recusou a aceitar todos eles e anulou, alegando impedimento. Porém, aos 43’, Lyanco acabou marcando de cabeça para o alvinegro e dessa vez sem chances de anular. Posso ouvir um amém? 

Foto: Pedro Souza/Atlético 

Mas a arbitragem não aceitou o time do Peru perdendo e acabou dando um pênalti ridículo para o adversário, que chegou ao empate com Cueva. É impressionante, como pode um time ter um goleiro que simplesmente não sabe defender um pênalti? O Galo já entra em campo com um a menos. 

No segundo tempo, o time voltou bem abaixo, quase no nível subterrâneo e totalmente afobado. O alvinegro sentiu demais o gol do adversário, que situação deprimente. Nada, exatamente nada, deu certo e uma partida que parecia fácil, se tornou uma maré de dificuldade. Nem mesmo a torcida conseguiu ressuscitar o time do Galo. Que fase.

Estou buscando palavras, para entregar um pós ao nível do Portal, mas não é fácil ver um sonho se desmoronando. Claro que o Atlético foi prejudicado por uma arbitragem pífia, mas não justifica em nada o desempenho.

O que falar do futebol apresentado pelo Clube Atlético Mineiro? Não sei se uso a palavra vergonha ou se uso azar. O alvinegro teve apenas uma derrota, mas foi uma derrota contra o pior time do grupo e que custou a liderança e a classificação do time como primeiro colocado. As palavras no início do ano, foram: “Passaremos como primeiro do grupo”, e iludida eu acreditei. Acreditou porque quis. 

Já vi esse filme antes e isso custou dois títulos importantes no ano passado. Agora me pergunto, o que fazer? Reagir no Brasileirão e abrir mão da Copa do Brasil e Sula ou focar nas outras competições e desistir de vez do Brasileirão? Mas se abrir mão do brasileiro, corremos risco de um rebaixamento ou será que estou sendo precipitada? São tantas perguntas sem respostas, não é fácil a vida de uma torcedora que ama o seu time. 

O calendário, que já era apertado, se torna mais apertado ainda, afinal os playoffs da Sul-Americana serão em julho após o Mundial de Clubes e o alvinegro decidirá em casa, e eu não sei se fico feliz ou triste por isso. Haja coração e principalmente jogador, o elenco atleticano está reduzido, seja por transferências ou lesões. Todo torcedor sabe que se o Galo quiser chegar em algum lugar, precisará contratar. Abençoado seja o alvinegro nessa janela ou a situação ficará pior do que tá.

O próximo jogo do Galo será contra a equipe do Ceará no domingo (01), na Arena Castelão. Precisamos continuar somando pontos no Brasileiro e já deixo avisado que não será um jogo fácil, que Deus ilumine o caminho do Clube Atlético Mineiro. 

Por Elluh Ferreira 

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo


Deixe um comentário

Veja Também:

Faça o login

Cadastre-se