Flamengo sofre pressão no final do jogo, mas se classifica para a próxima fase
Em uma noite de quarta-feira (28) de gala no Maracanã, o Flamengo venceu a equipe do Deportivo Táchira pelo placar de 1×0. O duelo contou com convidados de honra nas arquibancadas, como Carlo Ancelotti (técnico da Seleção Brasileira), Vinícius Júnior, João Gomes e Lucas Paquetá (ex-jogadores do clube), além dos atletas de vôlei Darlan, Judson e Pinta.

Apesar da vitória, o Flamengo apresentou um futebol abaixo da média, aquém dos padrões esperados, o que desagradou os torcedores. Vaias foram ouvidas tanto no intervalo quanto ao final da partida.
O Rubro-Negro encerrou sua participação na fase de grupos da Libertadores com uma vitória diante da equipe venezuelana, mas terminou na segunda colocação do grupo pela terceira vez consecutiva, ficando atrás apenas no saldo de gols, embora tenha somado a mesma pontuação de LDU e Central Córdoba.
A equipe carioca começou bem, assustando logo de cara com um chute de fora da área do camisa 29, Allan. No entanto, ao longo da primeira etapa, o Flamengo teve dificuldades para converter a posse de bola em chances claras. Quando o Táchira tentava sair jogando, o Mengão pressionava e recuperava a bola antes da linha do meio-campo.
Um ponto de preocupação para os torcedores foi a confirmação da ausência de Giorgian De Arrascaeta no jogo de ida das oitavas, após receber o terceiro cartão amarelo por simulação de pênalti. Após esse episódio, o time finalizou apenas duas vezes até o fim do primeiro tempo, quando os jogadores foram novamente vaiados. Percebendo a insatisfação da torcida, o goleiro Rossi tentou incentivar os presentes a apoiarem o time na volta para o segundo tempo.
Até aquele momento, o Flamengo estava sendo eliminado da Libertadores e disputaria a Sul-Americana, já que a LDU vencia o Central Córdoba por 2×0, com gols de Alvarado e Alzugaray, no outro jogo do grupo, e os dois clubes passavam por conta da pontuação (11 pontos).
Na segunda etapa, o técnico Filipe Luís promoveu mudanças: colocou Bruno Henrique no lugar de Michael. A substituição surtiu efeito rapidamente. Com menos de dois minutos, Bruno Henrique cruzou e Gerson cabeceou com perigo, mas o goleiro adversário fez grande defesa, a mais perigosa da partida até o momento.
A equipe venezuelana não conseguia passar do meio-campo — uma repetição do primeiro tempo — e o Flamengo manteve o domínio da posse de bola, embora ainda com dificuldades para ser efetivo. Até que, aos 20 minutos, o árbitro marcou uma falta próxima à grande área. Luiz Araújo cobrou com precisão, encontrando Léo Pereira livre na área. O zagueiro se infiltrou entre os defensores e marcou o único gol da partida, aliviando a tensão dos milhões de torcedores rubro-negros.

O Flamengo até teve oportunidades de ampliar o placar, mas desperdiçou. Nos acréscimos, o Deportivo Táchira fez uma pressão final, subindo as linhas e apostando no jogo aéreo. A equipe carioca segurou a respiração por pelo menos quatro minutos, especialmente em uma jogada perigosa que terminou em defesa espetacular de Rossi, garantindo o 1×0 e a classificação. O camisa 1 foi ovacionado pela torcida, reconhecido como o heroi da noite.
Após o apito final, mais vaias e cantos de cobrança ecoaram no estádio. A atuação abaixo do esperado frustrou a torcida, especialmente após o bom desempenho contra o Palmeiras — apesar de, naquela ocasião, o time ter utilizado jogadores reservas e posições não habituais.
Na coletiva pós-jogo, o técnico Filipe Luís explicou a atuação apagada da equipe. Segundo ele, vários jogadores atuaram no sacrifício: Gerson, com dores no joelho após o duelo contra o Palmeiras; Allan e Pedro, voltando de lesão; além de Bruno Henrique e Alexsandro, que também não estavam 100% fisicamente.
Agora, o Flamengo volta suas atenções para o Campeonato Brasileiro. O próximo compromisso será contra o Fortaleza, no domingo (1), às 18h30. Os ingressos já estão à venda no site oficial do clube. Garanta o seu e faça a festa nas arquibancadas!
Por Kamilly Mácola
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo