Bahia perde para o Atlético Nacional e se complica na Libertadores


Tricolor é superado por 1 a 0 fora de casa e agora depende de combinações para seguir na competição 

Saudações tricolores!

É, amigos e amigas… a situação do nosso Tricolor na Libertadores se complicou. Na noite desta quarta-feira (14), o Bahia foi até Medellín para encarar o Atlético Nacional, mas não suportou a pressão dos colombianos. O Esquadrão perdeu por 1 a 0 e, agora, vai precisar acionar a calculadora — e orar bastante — se quiser avançar de fase.

A derrota custou caro. O Bahia perdeu a liderança do grupo justamente para o Atlético, que agora soma 9 pontos. Enquanto isso, o Tricolor permanece com 7 e vê sua segunda colocação ameaçada, já que o Internacional tem 5 pontos e o Nacional-URU, 4. Agora é torcer por um empate entre Inter e Nacional, que se enfrentam na noite desta quinta-feira (15). Caso haja um vencedor, o Bahia cai para a terceira posição e vai ter que decidir tudo na última rodada — no sufoco, como já virou tradição.

Foto: Letícia Martins | ECBahia

A partida

Mais uma noite de expectativa, mais uma vez o coração Tricolor foi colocado à prova. Em campo, o Tricolor começou com: Marcos Felipe, Erick, David Duarte, Ramos Mingo, Luciano Juba, Caio Alexandre, Jean Lucas, Everton Ribeiro, Cauly, Erick Pulga e Luciano Rodríguez. Um time que está entrosado, porém com um desgaste físico visível e, desta vez, encontrou muitas dificuldades diante do Atlético Nacional.

Torcer para o Bahia é viver com o coração na ponta da chuteira. Cada jogo é um capítulo novo nessa história cheia de altos e baixos que a gente insiste em amar. E nesta quarta-feira, fora de casa, o Tricolor enfrentou o Atlético Nacional em mais um desafio daqueles que fazem a gente roer as unhas até o apito final.

A primeira etapa fugiu completamente do que a gente está acostumado a ver nos jogos do Bahia. A posse era deles, o ritmo era deles, e a gente só assistia. O time colombiano dominou a bola com 60% de posse, e logo no primeiro minuto da partida teve um gol anulado por impedimento. Para piorar, os erros bobos apareceram, Juba e Marcos Felipe quase entregaram um gol com passes errados no campo de defesa. O Bahia simplesmente não conseguiu jogar, só teve uma única chance na primeira etapa, e ainda assim, sem nenhum perigo real. O contra-ataque, que é uma das nossas armas, também não encaixou. 

Foto: Letícia Martins | ECBahia

Na volta do intervalo, o pesadelo se concretizou. No primeiro minuto, Viveros apareceu no rebote dado por um espalmo errado de Marcos Felipe e balançou a rede. Dessa vez o VAR confirmou, e o Atlético abriu o placar. Fora de casa, atrás do placar, o Tricolor se viu pressionado a sair para o jogo, mas estava travado. As jogadas não fluíam, nada dava certo.

Rogério Ceni tentou mudar o jogo: colocou Willian José, Rodrigo Nestor, depois Acevedo e Kayky. Mas, não teve jeito. Mesmo precisando do resultado, era o Atlético que manteve o controle do jogo, trocava passes no ataque e deixava o tempo passar com inteligência e o Bahia, nada.

Aos 30’, Marcos Felipe apareceu com uma defesaça e evitou o segundo deles. Foi um respiro, mas não passou disso. O tempo corria, o empate não vinha, a angústia só aumentava. Nos minutos finais, os colombianos souberam esfriar o jogo, diminuiu o ritmo e segurou a vantagem. Já o nosso Bahia… ficou devendo. A derrota por 1 a 0 foi doída, não só pelo placar, mas pela atuação apagada de um time que a gente sabe que pode render muito mais.

Foi longe da nossa casa, longe da nossa torcida, mas o sentimento é o mesmo: dor e esperança. Ser Bahia é isso. É não desistir. 

Próximo duelo

Agora, é hora de virar a chave e olhar para frente! O foco volta para o Brasileirão, e o próximo compromisso é o clássico BAvi. O Esquadrão encara o maior rival no domingo (18), às 16h, na nossa casa, a Arena Fonte Nova. É jogo grande, de camisa pesada, e a torcida tricolor vai precisar empurrar o time do início ao fim!

Por Thamires Barbosa Araújo

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo


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