Humilhação em vermelho e branco, outra vez


Fora de casa,  Sport Club Internacional sofre nova humilhação no Campeonato Brasileiro e perde por 4 a 0 

Pouco me interessa se com time reserva, com time misto, com time titular ou seja lá quem entrou em campo, é completamente INADMISSÍVEL que o Sport Club Internacional a essa altura do campeonato se comporte como um time de bairro desconhecido e se deixe ser sumária e sequencialmente humilhado.

Foto: Ricardo Duarte/ SC Internacional 

Faltam palavras para definir, explicar ou expressar o sentimento de assistir o que houve nesta noite de domingo (11), onde no Nilton Santos, pela 8ª rodada do Brasileirão, o Inter de Roger Machado foi goleado por 4 a 0 pelo Botafogo. Não há definição para a bagunça em campo, ainda que o time tenha entrado em campo com uma escalação reserva. 

Não existe no universo simples do futebol uma explicação para uma postura de um “homem com disfunção erétil e incapacidade de eregicimento do órgão sexual” a que entrou em campo o Colorado. Se o time a entrar em campo for o sub 11, ainda terá de respeitar a instituição, e foi algo que passou há quilômetros de distância do time. 

O Botafogo precisou de 8 minutos para abrir o placar e expor o que seria uma clara noite de terror absoluto para o torcedor Colorado, que viu um time humilhado e completamente desencontrado. Todas as características de um time que prometia uma grande temporada tem se esvaindo em um esgoto a céu aberto de incompetência e teimosia.

O time até ensaiou uma tentativa de revide, fingiu tentar encontrar a vitória ou um arremedo de futebol, mas foi incapaz de encontrar o caminho do gol. Poderia ter o melhor centroavante do futebol mundial na referência, fosse quem fosse, não receberia uma única bola decente, não existiu criatividade ou de mínima assertividade ofensiva. 

O Alvinegro, livre como uma criança no parquinho,  marcou o segundo gol aos 44 minutos do primeiro tempo e viu o Internacional voltar sem entender ou aparentemente se preocupar com o que estava acontecendo. A postura acadelada, frágil e encurralada em si mesmo seguiu de forma deprimente para um segundo tempo onde não se viu nada de evolução. O time parecia contente com a derrota já implícita.

O contentamento com a vergonhosa atuação abriu brecha para um desfecho que não parecia nem ser real. O torcedor viu um time que além de bagunçado e vagabundo, serviu uma festa aos donos da casa. O Alvinegro precisou de oitos novos minutos da etapa complementar para aumentar o placar e mais 15 minutos para, aos 23 do segundo tempo, selar um constrangedor 4 a 0.

A análise do Internacional? A análise de um time que foi a campo contente com a derrota e saiu tranquilo com a humilhação? Ah, talvez a gente possa falar disso quando houver futebol para analisar.

Por Jéssica Salini 

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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