Infelizmente não foi dessa vez…


Barcelona perde na prorrogação e se despede da Champions

Que tristeza é gostar de futebol. O que para todo mundo foi um baita jogão, para a torcida Culé foi mais um jogo traumatizante e de extrema tristeza.

Chegamos tão perto, faltavam dois minutos para voltarmos à final depois de 10 anos. O sentimento é de enorme frustração por cair mais uma vez por falhas evitáveis e de velhos conhecidos.

Barcelona e Internazionale protagonizaram partidas dignas de semifinal da UEFA Champions League, tanto em Montjuic como em Milão. Tivemos um 3×3 na ida e um 3×3 na volta, com a partida indo para as prorrogações e os donos da casa fazendo um 4×3 irreversível, acabando com nosso sonho.

@FCBarcelona

Acredito que grande parte da torcida se encontra em dois modos. O primeiro, é aquele péssimo sentimento de que caímos de pé, lutando até o fim e que temporadas passadas a eliminação seria de forma humilhante, e até mesmo antes de uma semifinal. Já o outro lado é o mais racional, que vai demorar para esquecer o gol perdido do Eric Garcia, as falhas do Gerard Martin, mais uma entregada decisiva do capitão Ronald Araújo e que faltavam apenas 2 minutos para o apito final, dois minutos que serão eternamente nosso maior ponto de tristeza.

As críticas à arbitragem ficam de fora, é um pouco cansativo acompanhar critérios diferentes em uma mesma partida e com poucos minutos de distância de um lance para o outro.

Me recuso a me aprofundar sobre o jogo que, apesar de emocionante, foi muito doloroso. Mas tivemos novamente um Barcelona que nunca desiste, e acho que está aí o sentimento de que estamos voltando ao nosso lugar de origem.

Mais uma vez o time saiu perdendo por dois gols de diferença e foi para o vestiário com um pé e meio na eliminação. Acontece que a conversa de Hans Flick surtiu efeito e o time não só empatou como também virou com gol de Raphael Dias Belloli, e acho importante frisar quantas vezes forem necessárias a brilhante temporada do brasileiro, além de lembrar que existe mais de um que joga na Espanha e que merece campanha de bola de ouro.

O gol do Raphinha já nos minutos finais trouxe o choro de alívio, diminuindo um pouco a tensão e trouxe à memória pequenos flashes de como é voltar a final de uma competição que vale tanto. Um gol que testou o coração de muitos, que trouxe emoção, mas logo depois foi trocado por um balde de água fria, falha de marcação, falta não marcada e tudo igual no San Siro.

O time infelizmente não teve perna nas prorrogações e viu o sonho do Hexacampeonato dar adeus em outra falha do capitão, parecendo até um dejavu indesejado.

A dor ainda é bem grande para apontar culpados embora sejam bem visíveis. Essa partida deixa gritante que precisamos de reforços além de encerrar alguns ciclos antes que alguns “ídolos” saem pela porta dos fundos como eternos vilões.

A primeira temporada do professor Hans Flick deixa uma boa impressão de que buscaremos por mais, lutaremos por mais e voltaremos ao topo, voltamos a ser aquele Barcelona respeitado e que não é goleado em todo mata-mata.

Sem muito tempo para sofrer, o time precisa recolher os cacos e voltar a se concentrar no Campeonato Espanhol. Neste domingo (11), temos mais uma final, mais um El Clásico, às 11h15, no Montjuic, que novamente estará lotado empurrando esse time em busca de mais uma vitória.

Como dito nos outros textos, mas com um cenário totalmente diferente: Ser del Barça és el millor que hi ha! Voltaremos na próxima temporada mais fortes, com reforços e algumas saídas, em busca daquilo que nos faltam.

Temos um jovem elenco e um bom treinador, buscaremos!

Pero nunca dejaré de ser del Barça. La decepción es temporal, el amor por ti es eterno!! 

¡Visca El Barça!

Por: Thais Santos

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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