Parece filme repetido, mas é o Vasco de Carille


Gigante da Colina não consegue se impor em São Januário e fica no empate sem gols com o Lanús

Saudações, torcida vascaína!

Mais um jogo insuportável para a coletânea infinita dos torcedores, que não aguentam mais ver o péssimo futebol apresentado em campo. Um elenco apático, que cansa com 30 minutos de jogo, e para completar o combo das péssimas notícias, não tem um treinador.

Com péssima atuação, o Vasco da Gama ficou no empate sem gols diante do Lanús, nesta terça-feira (22), em São Januário. A partida foi válida pela terceira rodada da Sul-Americana 2025.

Matheus Lima/Vasco

Sobre o jogo

O treinador repetiu a mesma escalação do clássico contra o rival, porém a atuação ficou muito abaixo das expectativas. No início da partida, o Lanús parecia o mandante, criando jogadas ofensivas e assustando a meta de Léo Jardim. Essa situação permaneceu por um bom tempo.

A equipe de Carille só resolveu jogar bola após os 20 minutos e nem foi um futebol tão agradável aos olhos dos telespectadores. Do lado argentino, a missão era picotar o jogo, segurar o empate e na melhor hipótese sair de São Januário com os três pontos. Já o Vasco parecia que sequer montou um planejamento para o confronto.

Antes do intervalo era nítido que os principais nomes da equipe vascaína, Nuno e Coutinho, estavam limitados fisicamente. No entanto, o treinador decidiu voltar com a mesma formação. Com isso, apesar do esforço (mínimo), o time não rendeu e sequer assustou o adversário, que esteve mais perto de sair com o resultado positivo. Assim, após mais 45 minutos jogados no lixo, o juiz indicou o fim da tortura.

Se o primeiro tempo foi ruim, a etapa complementar acabou com o pouco da paciência dos vascaínos, que não pouparam Carille das vaias e xingamentos após o apito final. Então, repetindo a mesma atitude covarde que teve contra o Puerto Cabello, o treinador deixou o gramado em direção ao vestiário correndo.

Considerações finais

É exaustivo tentar achar argumentos para a manutenção de Carille no comando da equipe. O plantel não é dos melhores, mas o time não ter pelo menos um padrão de jogo nesta altura da temporada é insustentável. Agora, o Vasco terá uma sequência pesada fora do Rio de Janeiro, seis partidas, e precisa reunir forças para somar pontos. A boa notícia? Não existe. A ruim é que a situação pode se complicar ainda mais.

Por Aniele Lacerda

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo


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