Em casa e com um a mais por boa parte do tempo, Coritiba não sai do empate contra o Novorizontino
Sabe aquela pedrinha no sapato dos times, onde mesmo que eles tentem, não conseguem vencer? O Novorizontino se tornou a nova pedra na “chuteira” do Coritiba. Nesta quarta-feira (16), o Verdão recebeu o time paulista no estádio Couto Pereira, às 21h, pela terceira rodada da Série B, e mesmo com uma festa linda e pressão da torcida, não conseguiu vencer e não saiu do zero no placar.

Se analisarmos friamente a partida, o resultado não foi de todo ruim. Adversário direto na briga pelo acesso, pênalti perdido pelo time de Novo Horizonte… poderia ser pior. Aí que vemos o copo meio cheio.
Porém, o time alviverde jogou com um a mais por pelo menos 60 minutos. Mesmo com maior volume de jogo, a deficiência técnica gritou em campo. Será um longo e difícil ano…
O JOGO
Para a partida, o técnico Mozart escalou a seguinte equipe: Pedro Rangel, Zeca, Maicon, Guilherme Aquino, Bruno Melo (De Pena), Sebas Gómez (Geovane), Filipe Machado (Brumado), Josué, Nicolas Careca (Ruan Assis), Lucas Ronier (Wallisson) e Gustavo Coutinho.
O Coxa iniciou o duelo pressionando o Tigre, mas esbarrava na forte marcação adversária, que contava com diversos atletas conhecidos: Robson, Frizzo, Waguininho e Patrick Brey. Os dois primeiros, toda vez que tocavam na bola, recebiam uma bela “homenagem” dos mais de 25 mil presentes no Major.
Aos 39 minutos, um lance crucial na partida: Dantas, atleta do Novorizontino, fez uma dura entrada em Josué e levou amarelo. Na sequência, o VAR chamou para analisar um possível cartão vermelho. Após a verificação, o juiz levantou o cartão e o atleta foi expulso merecidamente.
Mesmo com um a menos, o time paulista não se deu por vencido e foi para o ataque. Aos 43’, o zagueiro Guilherme Aquino derrubou Robson na área e a penalidade para o adversário foi marcada. O ex-atacante alviverde foi para a cobrança, mas não contava com a boa atuação de Pedro Rangel, que defendeu e levou o estádio à loucura. Lei do ex? Aqui não.
Logo em seguida, o Coxa quase abriu o placar com Sebas Gomez, mas o arqueiro do Tigre conseguiu defender. Uma pena.
Se na primeira etapa presenciamos várias emoções, na segunda, o jogo esfriou. Mesmo com um a mais e com maior posse de bola, o Verdão não conseguia concluir as jogadas e ofereceu pouco perigo.
Já na reta final, aos 43’, o Novorizontino perdeu mais um atleta por expulsão, o atacante Patrick Brey. Mas, mesmo que o time adversário perdesse metade dos jogadores, o gol provavelmente não sairia. A inspiração ofensiva da equipe alviverde era igual a minha vontade de acordar cedo: zero.
Apesar do desempenho abaixo do time, é necessário exaltar novamente o apoio incondicional do torcedor, em pleno meio de semana e em um jogo às 21h. Não se pode negar que baixar o preço do ingresso foi uma decisão acertada da diretoria, assim, reaproximou o torcedor novamente da sua maior paixão.
O destaque positivo da noite, além da presença do torcedor, fica também com a baita atuação de Pedro Rangel. Mesmo sob desconfiança de boa parte da torcida, o arqueiro deu conta do recado e com direito a pênalti defendido.
Com o resultado, o Coxa ocupa a vice-liderança com sete pontos, mas pode perder posições ainda na rodada. A próxima partida é contra o Remo, no feriado de 21 de abril, às 21h30, no Mangueirão, em Belém-PA.
VAI PRA CIMA DELES, VERDÃO!
Por Viviane Mendes, coxa doida de coração.
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