Desesperar, jamais!


Cada jogo significa uma dose de esperança, de voltar aos tempos de glória

Cruzeiro e Bahia se enfrentam nesta quinta-feira (17), as 21h30, pela quarta rodada do Brasileirão 2025. O jogo será realizado no Mineirão com transmissão pelos canais Premiere. Os dois clubes estão na segunda página da tabela de classificação. O Cruzeiro ocupa a décima segunda posição com quatro pontos e o Bahia está na décima quarta com três pontos. Apesar da posição na tabela, o Tricolor Baiano é um time mais organizado que o Cabuloso. Isso se deve principalmente a longevidade do técnico Rogério Ceni a frente do time e a presença do jogador Everton Ribeiro, um verdadeiro 10 de ofício, entre os titulares.

Pelos lados da Toca da Raposa ainda paira o clima de desconfiança. A derrota para o desconhecido clube equatoriano Mushuc Runa, pela Sul-Americana, foi uma tempestade de gelo na cabeça do torcedor cruzeirense. No jogo seguinte, contra o São Paulo, o time esteve melhor. O técnico dessa vez ocupou mais o meio de campo e trocou a dupla de ataque, Dudu e Gabigol, por Wanderson e Kaio Jorge. No meu time particular o Gabigol jamais seria reserva. Acredito que a evolução do time ocorreu em função da mexida no meio de campo, principalmente pela presença do Lucas Silva entre os titulares.

Foto: Gustavo Aleixo

Para esse jogo o técnico terá á disposição o zagueiro Jonathan, que volta de suspensão, e o atacante Juan Dinenno, recém saído do departamento médico. Ainda estão em tratamento o volante Japa, o zaqueiro João Marcelo, o atacante Bolasie e o meia defensivo Matheus Henrique. Este último foi submetido a uma cirurgia de joelho e não tem previsão de volta. Leo Jardim deve mandar a campo os seguintes jogadores: Cássio; Fagner, Villalba, Fabrício e kaiki; Romero, Lucas Silva, Christian e Matheus Pereira; Wanderson e Kaio Jorge.O público esperado é de 40.000 torcedores e no apoio deles reside a esperança de um resultado positivo.

Quando Rogério Ceni pisar no Mineirão boa parte da torcida vai se lembrar que foi nesse palco que o ex-jogador viveu um de seus melhores momentos e talvez também a sua maior derrota. Em 2006, num jogo contra o Cruzeiro, o São Paulo perdia pelo placar de 2 a 0. O goleirão então defendeu um penal e ainda marcou dois gols. Em 2000, jogando pela final da Copa do Brasil, o Tricolor tinha o empate com gols a seu favor. Vencia por 1 a 0 até os minutos finais do segundo tempo quando levou o empate e depois a virada. Foi épico. Que esta quinta-feira seja um dia de festa na Toca III.

Por Celeste Gonçalves

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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