Coelho perde para o Remo e liga o alerta na competição
Neste domingo, 13 de abril de 2025, o América-MG encarou o Remo no Estádio Mangueirão, pela segunda rodada da Série B, e entregou uma daquelas atuações que o torcedor já viu — e preferia esquecer: jogo fora de casa, adversário organizado, defesa exposta e derrota dolorosa por 2 a 0. Os dois gols foram marcados por Pedro Rocha, o primeiro aos 13 minutos do primeiro tempo e o segundo logo aos 2 da etapa complementar. Mal deu tempo de respirar, e o Coelho já estava em apuros.
A escalação inicial contou com Matheus Mendes no gol; Mariano, Ricardo Silva, Lucão e Marlon na defesa; Miquéias, Yago Santos e Cauan Barros no meio-campo; e no ataque, Fabinho, Willian Bigode e Figueiredo. O técnico William Batista tentou mudar o cenário com as substituições: aos 11 minutos do segundo tempo, Elizari entrou no lugar de Miquéias e Miguelito substituiu Yago Santos. Aos 24, Benítez entrou na vaga de Figueiredo; aos 36, Stênio entrou no lugar de Fabinho; e um minuto depois, David José entrou na vaga de Willian Bigode. No entanto, nenhuma das trocas foi capaz de alterar o panorama da partida.

O América teve mais posse de bola, rondou a área adversária, mas pecou na criação e na finalização — o velho problema de sempre. Com desorganização tática e erros defensivos, o time facilitou a vida do Remo, que teve competência para aproveitar as chances.
Se houve algo de positivo, foi a entrega de Willian Bigode, que tentou movimentar o setor ofensivo e se mostrou disposto em meio à apatia generalizada. Já Mariano, em contrapartida, teve atuação abaixo da crítica, falhando defensivamente e errando passes em sequência.
E não dá pra deixar de mencionar a bela festa da torcida azulina, que compareceu em peso ao Mangueirão e empurrou o time do início ao fim. A atmosfera criada pelos torcedores do Remo foi digna de decisão e, sem dúvida, fez diferença dentro de campo.
Com a derrota, o Coelho permanece com 3 pontos e ocupa a 11ª colocação na tabela. A próxima partida será contra o Amazonas, na quinta-feira (17), às 21h30, no Independência.
Agora, o foco tem que ser total no jogo de quinta-feira (17), no Independência. É lá que o América tem se imposto — afinal, a gente não sabe o que é perder em casa desde o fim de 2023. E é exatamente por isso que a presença da torcida faz diferença. Se fora de casa o roteiro anda repetido e frustrante, que ao menos no Horto a história continue sendo escrita a nosso favor. A Série B é traiçoeira, e quem sonha com acesso não pode vacilar nas primeiras páginas do campeonato. Quinta-feira é dia de ocupar o nosso território, empurrar esse time e lembrar que o caminho é longo, mas quem acredita caminha junto — e cobra também, se for preciso.
Laura Assis Ferreira
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