Fora de casa, o Galo estreia pela Sul-Americana

Hora de dar início à competição internacional, e depois de anos, infelizmente não é mais a Libertadores. Nesta terça-feira (01), o elenco Alvinegro enfrenta o Cienciano, às 21h30, no Estádio Garcilaso de La Vega, no Peru, pela primeira rodada do grupo H.
O grupo H é composto pelos seguintes times: Atlético-MG, Caracas-VEN, Cienciano-PER e Deportes Iquique-CHI.
Depois da derrota logo na primeira rodada do Brasileirão, o time Alvinegro já embarcou direto em terras Peruanas para o primeiro duelo pela Sula. Sem nenhum desfalque importante, é provável que os onze titulares sejam os mesmo que jogaram na partida anterior, porém a escalação atleticana ainda segue sendo um mistério:
Provável escalação atleticana: Everson; Natanael (Saravia), Lyanco, Junior Alonso (Vitor Hugo) e Guilherme Arana (Caio Paulista); Alan Franco, Gabriel Menino (Rubens) e Gustavo Scarpa; Cuello, Rony e Hulk (Júnior Santos).
O último treinamento ocorreu na tarde desta segunda-feira (31), e a torcida espera e implora para que o time treine bastante finalização, para evitar perder um caminhão de gols. Além disso, que o sistema defensivo volte a ser aquele que disputou o estadual, seguro e quase não sendo vazado.
Rony vive um momento de ouro desde a sua chegada ao Atlético. O atacante que havia perdido espaço no Palmeiras, se reencontrou no alvinegro e tornou-se o vice-artilheiro do time. Em sete jogos, o Rústico marcou cinco gols.
Vivendo mais uma estreia que se aproxima, Rony vem se tornando a esperança atleticana no setor ofensivo, competição essa que ele ganhou em 2018:
“O futebol, às vezes, é injusto. Você joga bem e o resultado não acontece. Mas é início do Brasileiro, é uma competição que você não pode errar. Mas estamos de cabeça erguida, sabemos do potencial da nossa equipe. Agora é descansar para a Sul-Americana. A equipe tem uma confiança muito grande para se reerguer rapidinho.”
O Galo busca conquistar um título inédito para a sua galeria de troféus e para isso sabemos que é necessário começar bem para manter o favoritismo. Somos os favoritos, mas o futebol se resolve com a bola dentro da “casinha”, respeitando o adversário e aproveitando todas as oportunidades criadas.
Apesar do adversário pouco conhecido, o elenco alvinegro sabe que não será um jogo fácil. Não existe mais time bobo, principalmente em competições internacionais e ainda jogando na altitude de Cusco. Além deste obstáculo, o alvinegro terá mais um tabu pela frente.
A primeira partida na Sula costuma ser um pouco trágica para os mineiros. Em 2020, na sua última participação, sob o comando de Dudamel, o time foi eliminado ainda na primeira fase pelo Unión da Argentina. Em nove participações, o Atlético perdeu seis vezes em estreias e ganhou somente uma. A sua melhor participação foi em 2019, quando o time mineiro se tornou semifinalista.
Não sou uma torcedora que acredita e muito menos se pega em superstições. Entretanto, acredito no potencial do Galo e na equipe atleticana. Com isso, creio que poderemos sair do Peru com uma vitória, porém o time precisa e muito parar de perder tantos gols. Não adianta finalizar tanto e não balançar. Precisamos fazer o dever de casa e com isso garantir um dez.
Por Thais Santos e Elluh Ferreira
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo