Galo mantém a tradição e levanta a taça do Campeonato Mineiro pela 50ª vez

Tradição não se compra, você tem ou fica devendo. Jogando pela final do Campeonato Mineiro, o Galo até perdeu por 1×0, mas manteve a tradição e conquistou o sexto “rural” seguido, o 50ª na história!
Vou deixar de lado o estresse pela partida apresentada e a perda da invencibilidade e falar apenas da importância desse título, desse Hexacampeonato. O outro lado, como sempre, vai querer arrotar arrogância de que vale mais um hexa de Copa do Brasil do que de um estadual, nosso famoso e querido rural. No entanto, todo mundo sabe a importância de levantar o título do seu estado, ou como falamos, do nosso país Belo Horizonte.
O Campeonato estadual para a cidade deixa as ruas com um clima diferente e põe em jogo o ego de mostrar para o mundo quem é que manda, e no nosso terreiro, só nós podemos e cantamos de Galo.
Já tem 6 anos que não sabemos o que é ver essa taça indo para outro lado, 6 anos que Guilherme Arana, Igor Rabelo, São Victor do Horto, nosso amado Belmiro e alguns outros não sabem o que é deixar de levantar o primeiro troféu do ano.
Eu disse em textos passados e vale a pena lembrar: não existe Campeonato Mineiro sem seu dono, sem o Clube Atlético Mineiro, não ousem imaginar uma final de estadual sem o tradicional e maior campeão.
Começamos as primeiras rodadas com a base para ver se dava um pouco mais de emoção, chegamos com a corda no pescoço e 13% de chance de classificar, só esqueceram que 13 é Galo!
O primeiro rival nos cedeu o empate, Coelho sempre foi e sempre será apenas páscoa. Já o segundo rival, ou filho quando se fala no íntimo, fez o que sabe de melhor, tremeram no Gigante da Pampulha e nos deixaram vivos na competição.
Não rodaram a faca quando tiveram a oportunidade e assistiram de casa o título indo para Lourdes mais uma vez, as falas de “vingança” daquele que só tem gol com o famoso (p) do lado e de um outro que nem sei o nome não valeram de nada, da boca para fora.
Na final veio novamente nosso filho de verde. O presidente de lá até tentou fazer uma graça tentando relembrar 2016, mas esqueceu de colocar um time decente em campo. Vencemos o primeiro jogo sem nenhuma dificuldade, 4×0 fora os bailes e com atleta adversário achando que era UFC e depois chorando nas entrevistas.
A partida de volta foi difícil de assistir, “sentamos” no resultado e no fim vimos nossa invencibilidade da temporada ir embora, juntamente com a chance de ser campeão invicto.

Título de quem tem tradição, hegemonia, e não é atoa que manda em Belo Horizonte e todo mundo sabe. Acredito que tem várias coisas para cobrar nesse time, não podemos esquecer o motivo da perda dos títulos no ano passado, mas agora é hora de comemorar mais um título, zoar quem veste azul e tentar achar algum americano para fazer o mesmo.
Impossível deixar de elogiar os recém-contratados, caíram como luva e parece que estão no time a longos anos. Infelizmente, a notificação não tocou dessa vez, mas é incrível como o Rony busca todas as bolas e sempre luta em cada jogada, estamos na esperança do famoso gol de bicicleta.
Vale destacar o grande lateral Natanael, o cara simplesmente joga de terno e com tão pouca idade. Finalmente nossos problemas de defesa estão sendo ouvidos e resolvidos.
Além do título, Givanildo Vieira leva para a casa o troféu de artilheiro pelo quarto ano seguido. Simplesmente, o incrível Hulk!
Entre festas e sinais de 6 com a mão, continua a dúvida que ninguém soube esclarecer: “Cadê o meu rival?”
A raposa sempre treme e Coelho sempre será páscoa, e dessa vez chegou de forma antecipada.
Ps:. Da próxima vez deixa vir o filho de azul que a emoção é um pouco maior do que o pequeno de Lanna Drumond..
H E X A C A M P E Ã O! 2020-2025
Sentimento, amor sincero ao alvinegro!
Por: Thais Santos
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo