Noroeste empata com a Portuguesa, em casa, mas se mantem na elite do futebol paulista
Neste domingo (23), o Noroeste recebeu a Portuguesa, pela última rodada, da fase de grupos, do Campeonato Paulista, no Estádio Alfredo de Castilho. Com o empate em 1 a 1 e demais resultados favoráveis, o Norusca garantiu a permanência na Série A1 do campeonato.
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O Norusca só dependia de si, e aí estava o problema, a equipe venceu apenas uma partida na competição, justamente a primeira, contra o Velo Clube, fora de casa. Para permanecer na elite, sem sustos, era só vencer a Portuguesa, em casa, com o apoio de seu torcedor, que vamos falar, nossa torcida foi incrível, lotou o Alfredão mesmo nos momentos mais difíceis e de desconfiança, apoio nunca faltou.
Aos 5’, Felipe Rodrigues, após uma cobrança de escanteio, bem esquisita por sinal, abriu o placar. A Lusa empatou aos 25’, com Rildo chutando de fora da área. Mas, hoje não vou falar da partida lance a lance. Porque o que vimos é muito parecido com o que foi toda a temporada, um time que pouco criou, que pouco teve chances, com pouca vontade, contra uma Portuguesa, que quando viu que não tinha chances de se classificar para a próxima fase, desacelerou e levou o jogo “de boa” até o apito final.
Quem ficou na aflição fomos nós, torcedores, enquanto assistiamos mais um jogo ruim, acompanhamos os outros jogos, das quais poderiam nos levar ao descenso. No caso do empate Alvirrubro, a torcida era para que a Inter de Limeira e o Água Santa não vencessem suas partidas, A Inter deixou claro que não tinha forças para lutar contra o rebaixamento e na primeira etapa já estava 3 a 0 para o Santos. Nossa torcida era pelo Velo Clube que aos 41’, também da primeira etapa, marcou contra o Água Santa. Fomos para o intervalo com a permanência na Série A1, e os últimos 45’ foram de olho na partida e no celular até o apito final de ambas as partidas. Ufa… ficamos.
Não foi fácil, foram 12 partidas de sofrimento, aliás, 10, nas 2 primeiras fomos iludidos e muito bem iludidos. Podemos dizer que conquistamos uma “permanência culposa”, sem a intenção de permanecer. Mais um ano o Noroeste precisou dos outros times, porque por si só não teve competência, não teve vontade, não teve futebol.
O importante é que ficamos, e com certeza devemos muito disso ao Carlão, que se mostrou, mais uma vez, um ídolo. Não se entregou em nenhum momento, quando acionado, estava lá dando tudo de si. Felipe Alves, teve falhas, mas convenhamos, ele está numa posição ingrata, e para ele falhar, pelo menos 4 ou 5 antes dele falharam também. Além disso, o quanto ele nos salvou, com certeza fez a diferença. De resto, mais uma vez, nossa torcida foi linda de ver, estivemos lá em todos os jogos, fizemos a nossa parte.
Além da permanência na A1 do Paulista, para 2026, conquistamos o direito de disputar a Série D do Brasileiro. É… Depois de tanto tempo estamos de volta ao futebol em nível nacional.
Agora estamos de férias, até o início da Copa Paulista (ainda sem data para começar), o Goleiro Felipe Alves já se despediu da equipe e já foi anunciado no Santa Cruz, nosso artilheiro Carlão também se despediu. É hora de descansar, para retomar com força e foco para a próxima competição e que seja mais tranquila para os corações noroestinos, senão a gente não aguenta.
Avante Noroeste!
Por Kelly Cristine Janiro
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo