Gigante da Colina vence o Botafogo e está na semifinal do Carioca
Saudações, torcida vascaína!
Antes de mais nada, um pequeno lembrete: Botafogo é bairro. O Cruzmaltino passou no sufoco, sem a mínima intenção de se classificar e ainda com um futebol pobre. No entanto, tem a oportunidade de entrar em campo pelo menos mais duas vezes na competição e entrosar os novos reforços.
O Vasco da Gama enfrentou o Botafogo na noite deste domingo e venceu pelo placar de 1×0, com gol de Vegetti. A partida foi válida pela última rodada da Taça Guanabara.
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Sobre o jogo
Carille abandonou a fama de retranqueiro e escalou uma formação mais ousada no clássico, com apenas dois volantes e três atacantes. Apesar disso, o Vasco encontrou dificuldades no início da partida. Enquanto isso, o rival ficou com a posse, mas não assustou.
No entanto, após alguns minutos, o Cruzmaltino equilibrou as ações e criou boas oportunidades no setor ofensivo. Em um desses lances, Cuiabano acertou o braço na bola e Bruno de Arleu nem precisou do VAR para indicar o pênalti. É um duelo decisivo? Chama o Pirata. Vegetti pegou a bola, deslocou John e anotou o único gol do jogo.
Ainda no primeiro tempo, o Gigante da Colina teve chances de ampliar a vantagem, mas o goleiro rival fez boas defesas. Por outro lado, o Alvinegro sequer assustou a meta de Léo Jardim. Já na etapa complementar, a história mudou um pouquinho.
O Fogão voltou determinado a deixar para trás a má fase e pressionou a defesa vascaína. Apesar de alguns vacilos, principalmente de João Victor, os jogadores estavam bem postados e evitaram o pior. Sobre o sistema ofensivo, pouco funcionou, mesmo com as alterações.
Considerações finais
Se o problema era a falta de atacantes, a situação está perto de ser solucionada. O Cruzmaltino já apresentou dois pontas e segue no mercado da bola. A expectativa é para a chegada de pelo menos mais três jogadores.
Com os reforços à disposição para a semifinal do Carioca, a sorte do Vasco pode ser diferente, apesar da diferença técnica do rival. No entanto, clássico não tem favorito, basta jogar com raça e sangue nos olhos.
Por Aniele Lacerda
*Esclarecemos que os textos trazidos não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.