Coritiba tem apagão e perde para o Maringá fora de casa


Partida foi decepcionante para os torcedores alviverdes que esperavam uma vitória tranquila 

Foto: Fernando Teramatsu/AGIF/Sipa USA/Icon Sport

O Coritiba até tenta, mas não cansa de surpreender negativamente os seus torcedores. Neste sábado (23), os guerreiros alviverdes conseguiram apresentar tudo, menos futebol na partida contra o Maringá, pelo primeiro jogo das quartas de final do Campeonato Paranaense. Perdemos de 2 a 0 para um time que pouco criou, aproveitando de duas falhas da zaga. Qual ano será que estou revivendo? 

A impressão que eu tenho é que quanto mais o Coritiba treina, menos futebol ele apresenta. Se o calendário fosse “jogo, treino, jogo, treino”, não teria pra ninguém no futebol brasileiro. Ontem só tivemos destaques negativos: Thalisson sentiu o calor e entregou no mínimo duas bolas de perigo para o Maringá, Filipe Machado fez o favor de cometer uma falta desnecessária perto da área e foi expulso, Rafinha parecia uma criança mimada em campo tentando cavar uma expulsão para o adversário e por aí vai. Ah, quase ia me esquecendo: Mozart, nosso querido técnico, optou por tirar Josué, nosso único meia de criação, do time titular para colocar Matheus Bianqui. Além disso, Vini Paulista ficou no banco e entrou somente no intervalo. Quartas de final do Campeonato Paranaense, hein!

Quando a gente acha que o time está engrenado, bem montado e funcionando, o técnico faz alguma mudança teste em um momento inoportuno e estraga tudo. E não é exclusividade do Mozart, isso parece acontecer frequentemente, como um ciclo. E não adianta o nosso capitão Rafinha dizer que o resultado da para reverter. É claro que dá, se tivéssemos um time competente que vence 90% das partidas, eu estaria colocando a culpa da derrota no calor de quase 40 graus e nem estaria preocupada. O problema é que o Coritiba tem um time inconsistente, que consegue ter, no mesmo campeonato, um ótimo desempenho em um jogo e, na partida seguinte, perder de forma ridícula. 

Para ajudar, na próxima quinta-feira (27/02) teremos a primeira partida da Copa do Brasil lá em Ceilândia e não tem jogo em casa para reverter o placar. 

Por Raphaella Heinzen

*Esclarecemos que os textos trazidos não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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