Coelho entra apático, é dominado e agora precisa torcer contra os rivais
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O torcedor americano que pegou a estrada até Tombos neste sábado (8), merecia muito mais do que foi entregue em campo. O América tinha a chance de assumir a liderança de seu grupo no Campeonato Mineiro, mas fez um jogo covarde no primeiro tempo, foi pressionado pelo Tombense e saiu derrotado por 1 a 0. Agora, além de ter jogado fora a oportunidade de depender apenas de si, ainda precisa secar Athletic e Atlético para não ficar de fora das semifinais.
O primeiro tempo foi um pesadelo. O América praticamente assistiu ao Tombense jogar. Desde os primeiros minutos, o adversário foi para cima, sufocou a nossa defesa e criou várias chances. A apatia do time era gritante, e o gol sofrido foi um castigo mais do que justo para um time que sequer tentou competir.
E a escalação? Difícil entender a escolha por Adyson, que claramente não vive um bom momento. Que o garoto tem potencial, ninguém discute, mas talvez seja a hora de dar um descanso. Fica a dúvida: foi falta de opção ou erro na montagem do time por parte de Willian Batista?
No segundo tempo, a equipe até mostrou um pouco mais de vontade, mas nada que realmente ameaçasse o Tombense. O ataque seguiu improdutivo, as jogadas não encaixavam, e a derrota se confirmou. Além da perda dos três pontos, o time agora pode ver o Athletic se distanciar na liderança do grupo e complicar ainda mais a classificação.
Se dentro de campo foi um desastre, fora dele o torcedor deu um show. Mesmo com o jogo longe de Belo Horizonte, a torcida se mobilizou, pegou estrada e fez sua parte. Pena que o time não correspondeu.
Agora é esperar os resultados dos rivais e torcer para que a conta não chegue no fim da fase classificatória. Mas uma coisa é certa: se quiser realmente brigar pelo título, o América precisa reagir e, principalmente, jogar futebol. Pois o que foi apresentado em Tombos está longe de ser aceitável.
Por Laura Assis Ferreira
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.