Clássico é clássico e, por si só, conta a sua própria história, uma história paralela a qualquer competição ou momento
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A noite deste sábado (8), marca a disputa do clássico greNAL de número 444. Na arrendada Arena os clubes entram em campo às 21h pela quinta rodada do Campeonato Gaúcho. Como sempre, o duelo vale muito mais que os três pontos, que a liderança dos respectivos grupos ou a boa sequência na competição. O greNAL é, usando um dos exemplos mais gentis que permeiam a rivalidade, uma verdadeira guerra.
A simbologia se vive dentro de campo e a peleia por cada bola é autoexplicativa. De nada, ou bem pouco, adianta uma tentativa vã de descrever a rivalidade do greNAL, pois não há nenhum embate entre cores, histórias e ideologias no país que se assemelham ao acontece no Pampa.
O Colorado que não perde um clássico desde meados de 2022, chega para este jogo em um bom momento. Com o bom futebol apresentado pelo time principal, onde os atletas estão conseguindo superar retrancas adversárias e a vitória sobre o Xavante colocou na planilha do professor uma penca de postulantes à titularidade. Dos meninos mais novos que ganharam oportunidade na noite de quarta-feira até aqueles que podem não ser unanimidade entre os torcedores, mas que deixaram Roger com dúvidas em relação à escalação.
Nem só de hegemonia, paternidade ou bom momento se vive ou se vence um clássico. Por isso, o trabalho para o confronto começou já na tarde de quinta-feira (5). Os atletas que entraram em campo na última partida tiveram um período de recuperação, enquanto o restante do elenco iniciou as atividades sob o forte calor de Porto Alegre.
Com dois dias de recuperação e treino, o Clube do Povo chega invicto ao duelo e liderando a classificação geral da competição. Embora ainda haja uma preocupação maior com a segurança pelo lado direito, é possível notar uma melhora na performance de Braian que assumiu a posição de Bruno Gomes.
Roger, que apesar de já ter vencido o clássico no comando do Colorado, estará pela primeira vez na casamata do Sport Club Internacional. Ciente do peso da situação, ele sabe da responsabilidade que o clássico 444 terá não apenas para a história do confronto.
A principal dúvida na escalação está na ponta direita, com Wanderson, Johan Carbonero e Vitinho disputando a vaga. No mais, o XI inicial deve contar com: Anthoni; Braian Aguirre, Rogel, Vitão e Bernabei; Fernando, Thiago Maia, Alan Patrick e Wanderson (Carbonero ou Vitinho), Wesley e Rafael Borré.
Por Jéssica Salini
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo