Vitória saborosíssima do Colorado de Roger Machado 


Às vésperas de um clássico greNAL, Colorado vence em casa com time alternativo e bom futebol

Foto: Ricardo Duarte/ SC Internacional 

Na noite desta quarta-feira (5), o Inter de Roger Machado recebeu o Brasil de Pelotas, venceu por um sonoro 3 a 0, e do time reserva que foi à campo abriu o leque de possibilidades ao professor, que viu Enner voltar a marcar, gol de zagueiro, Carbonero cada vez mais candidato a titular no time principal e pôde dar oportunidade às suas novas peças. 

Jogo de futebol que antecede clássico sempre pesa diferente, seja na preparação, nas opções disponíveis, na estratégia entre poupar ou levar a campo. Seja também no peso de uma vitória ou derrota, e o time reserva desta noite de Beira Rio deu bons motivos para o treinador sorrir no apito final, não somente pelo bom resultado, mas foi uma boa noite de futebol. 

Como se esperava, o Xavante veio proposto a complicar a vida do ataque Alvirrubro e assim o fez, por exatos 50 minutos. Os visitantes começaram ousados, é verdade, e se aos 3’ o Inter já perdia uma boa oportunidade com Enner Valencia, aos 12’ a resposta do Brasil-PEL fez com o torcedor Colorado tivesse que respirar bem fundo com a chegada Xavante, que estufou as redes pelo lado de fora, mas não passou muito disso.

O time alternativo da casa precisou de muito pouco para ser dominante na partida e, dos 15 minutos em diante, pouco se viu do adversário se não a defesa tentando afastar o Colorado, que pouco a pouco encurralava o rubro negro em seu campo. 

O gol demorou a sair é verdade, foi do camisa 3 “improvável” também é verdade, mas um gol justíssimo. O árbitro já preparava o apito para dar fim ao primeiro tempo quando aos 50’, Wanderson cobrou escanteio com maestria e dentre atacantes e defensores foi o zagueiro Augustín Rogel quem subiu perfeito para abrir o placar no Gigante da Beira Rio.

Se na primeira etapa o Internacional precisou de 50 minutos para abrir o placar, no segundo tempo foram necessários 2 minutos e 30 segundos. Foi o tempo que o camisa 28, Vitinho precisou para buscar uma bola que respingou no adversário e marcar com categoria no cantinho do arqueiro Xavante. Justiça sendo feita depois do gol defendido em cima da linha na primeira etapa.

Aos 10  da segunda etapa, os visitantes descontaram, mas gol irregular não conta e o impedimento foi assinalado, em uma demora absurda de análise que passou dos quatro minutos de revisão. 

A noite no Beira Rio tinha um vento de justiças! Todo gol é importante, a gente sabe, mas se Enner Valencia ficou no quase aos 29 do primeiro tempo, em uma chance que tirou suspiros do torcedor, a bola se apresentaria perfeita e doce ao equatoriano para fechar o placar  aos 17 da etapa complementar. Um gol que reforça a confiança de um jogador muito importante. 

Daí em diante, Roger optou por dar rodagem ao elenco. O placar construído e o time pelotense no abafa abriram espaço para garotos como Gustavo e Yago Noal fossem para o jogo, assim como os reforços recentes Kaique Rocha e Ramon.

Uma vitória grande dentro de casa na véspera de um clássico que toma pesos maiores. Uma vitória em que o saldo do placar não é o único ponto positivo ou a se comemorar: o time “reserva” se candidata a competição, a temporada de forma consciente e mesmo aqueles que figuram dentre o time principal se mostram evoluindo, Anthony muito maduro e consistente, Braian mais propositivo e se colocando como opção pela lateral direita. 

Por Jéssica Salini

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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