Após pressão no segundo tempo, Cruzeiro consegue empate nos minutos finais com gol de Lautaro Díaz e técnico Diniz fica mais pressionado pela torcida
Em mais um jogo com pouca inspiração de suas principais estrelas, o Cruzeiro ficou no empate em 1 a 1 com o Betim, evitando a segunda derrota consecutiva no Campeonato Mineiro. A partida aconteceu no Mineirão, pela terceira rodada, na tarde de sábado (25).
O Jogo
O time celeste teve um desempenho abaixo das expectativas, especialmente de suas principais figuras. Embora tenha tido mais posse de bola, faltou criatividade e eficácia no setor ofensivo. O Cruzeiro pressionou no segundo tempo em busca do empate, mas não conseguiu encontrar espaços na defesa bem organizada do Betim. O gol de Lautaro Díaz, marcado aos 42 minutos da segunda etapa, salvou a equipe de uma derrota, mas não foi suficiente para afastar as críticas. Gabigol, em sua estreia oficial, teve uma boa chance nos acréscimos, mas acertou a trave, o que evidenciou a falta de precisão nos momentos decisivos.
O Betim, por outro lado, fez uma partida sólida e disciplinada. A equipe foi eficiente ao aproveitar a única oportunidade clara de gol no primeiro tempo, quando Eurico marcou de cabeça aos 38 minutos. O time visitante teve uma defesa compacta e soube explorar bem os contra-ataques. Mesmo após o gol de empate do Cruzeiro, o Betim conseguiu se manter firme para segurar o resultado, garantindo um ponto importante fora de casa. O desempenho defensivo foi um dos maiores destaques da partida.
Impacto de Diniz
O desempenho de Fernando Diniz continua sendo alvo de críticas, especialmente em relação à postura da equipe durante grande parte da partida. Ao avaliar a atuação do Cruzeiro contra o Betim, é possível identificar que as mudanças feitas pelo técnico no segundo tempo proporcionaram uma reação do time, que passou a pressionar mais e buscar o gol de empate. O treinador fez ajustes táticos que foram cruciais para o gol, mas o time ainda apresenta grandes dificuldades em transformar a posse de bola em chances claras de gol.
A principal crítica ao trabalho de Diniz é a falta de criatividade e objetividade no ataque. O Cruzeiro teve dificuldades para quebrar a defesa do Betim, que se mostrou bem organizada e compacta. No primeiro tempo, o time não conseguiu criar jogadas perigosas e ficou dependente de um gol de bola aérea no fim para evitar a derrota.
Além da falta de resposta no primeiro tempo, quando o Betim controlou a partida e marcou seu gol, o Cruzeiro parecia sem ideias, o que gerou frustração na torcida. A equipe demonstrou pouco poder de reação, o que aumentou as críticas ao trabalho do treinador.
Embora o empate tenha evitado a segunda derrota consecutiva, o desempenho do time de Fernando Diniz gerou insatisfações. O treinador ainda não conseguiu fazer o time jogar de maneira eficiente e as dificuldades ofensivas continuam. A pressão sobre Diniz cresce e ele precisará urgentemente melhorar a produção ofensiva e adaptar a equipe às adversidades, para não perder mais o apoio da torcida.
É crucial que a diretoria do Cruzeiro faça uma análise detalhada sobre os desempenhos nos últimos jogos. Os problemas seguem persistindo e não há uma resposta clara sobre como resolvê-los, por parte da equipe técnica atual ou das posturas dos jogadores. Nesse contexto, é fundamental avaliar a permanência de Fernando Diniz.
O que fica claro é que o desempenho está piorando a cada partida e a pergunta que surge é: não seria a melhor solução trocar o técnico enquanto ainda estamos no início da temporada?
O próximo jogo do Cruzeiro será contra o Itabirito, válido pelo Campeonato Mineiro, no dia 30 de janeiro, no estádio Independência, às 19h.
Por Mury Kathellen
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo
