DE LUTA PELO G-6 AO DESESPERO NO Z-4: FALTARAM ASAS AO RED BULL BRAGANTINO


Foto: Ari Ferreira/Red Bull Bragantino

A rodada do domingo (8) tirou um “touro” das costas do torcedor Massa Bruta. Após um pesadelo iniciado na 31ª rodada da competição, quando a equipe adentrou a zona de rebaixamento, no apagar das luzes, a equipe reforçou a dose de energético e teve gás para atropelar o Criciúma, por 5 a 1 e se salvar da degola. Festa e alívio no Nabizão!

Era uma rodada delicada, mas o Braga só dependia de si para seguir na elite. Assim, diante do já rebaixado Criciúma, a equipe não deu bobeira e tratou de fazer o dever de casa. Juninho Capixaba inaugurou o marcador, aproveitando desvio de Evangelista. O gol do alívio, o gol que ia tirando o RB do Z-4.

O Touro diminuiu o ritmo, mas a torcida tratou de fazê-lo acordar. Na pressão, os donos da casa ampliaram, com Vinicinho, de carrinho. Cleiton operou alguns milagres, mas não conseguiu parar Rodrigo Fagundes, que de testa, diminuiu. 

Veio o intervalo, torcedores fazendo contas, observando os adversários diretos. Estava tudo dando certo.

E a etapa complementar veio no mesmo ímpeto: Sasha e gol. Que show do Sasha é esse?

Mosquera e Jhon Jhon fecharam o caixão do Tigre: 5 a 1. Vai pela sombra, e vai sozinho! Red Bull deu asas, no limite, mas deu! O Braga fica!

De luta pelo título e G-6 em 2023 à briga contra o rebaixamento em 2024, como explicar? Verdade seja dita, ninguém apostaria em um final de temporada tão medíocre para o Massa Bruta, mas não faltam “culpados”. Seja com Caixinha ou com Seabra, da defesa ao ataque, nada funcionava, não à toa, o Braga tinha até a penúltima rodada, o terceiro pior ataque da competição, além da 7º pior defesa. 

Outros problemas cruciais foram as saídas, o departamento médico lotado e as péssimas reposições. Perdemos Léo Ortiz e o que ganhamos? Sem contar a postura covarde atuando fora de casa, com apenas 13 pontos conquistados em 19 rodadas.

Enfim, um ano para ser esquecido…que 2025 seja melhor!

por Mariana Alves

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo 


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