O GALO ME ADOECE 


Atlético perde em casa na última partida antes da finalíssima da Libertadores

Reprodução/Internet 

Já dizia o último presidente digno que o Galo teve: “O Clube Atlético Mineiro não me faz bem”. Mais um jogo pelo Brasileirão e mais uma vez, não conseguimos vencer. O adversário da vez foi o Juventude, que venceu por 3×2, no Independência, com um gol já no apagar das luzes.

Mais uma vez, Gabi Milito precisou mandar a campo os reservas e poupar os titulares, e é impressionante como esses reservas do Galo são péssimos de bola. Um show de horrores que presenciamos no Horto, que mais uma vez estava sem público. São muitos os falsos atletas que precisam sair do meu time o mais rápido possível.

Claro que a mente de todo atleticano está na final de sábado (30), mas é inadmissível a postura do time em campo, principalmente de quem é reserva e precisa apresentar um algo a mais para buscar a titularidade. O banco do Atlético hoje é nulo, não tem uma peça que você olhe e sinta que possa mudar o jogo, que possa buscar algo a mais.

Vamos chegar na final mais importante da nossa história nos últimos 11 anos com a moral praticamente inexistente, já que vamos entrar em campo com um histórico de 10 jogos sem saber o que é ganhar, independente de qual seja o adversário ou a competição.

Não acho que seja o momento de terra arrasada e negatividades faltando apenas 3 dias para a nossa final, mas é impossível não contestar o péssimo momento que o clube vem vivendo e por culpa exclusivamente da diretoria, que não quis contratar, que sucateou um elenco vencedor de 2021 e não trouxe reposição à altura. Vamos para a final ocupando a 10 colocação e sem chances de pegar uma pré Libertadores. 

Nossa temporada no Campeonato Brasileiro é péssima, desesperadora, irritante e vergonhosa. Vencer essa final vai além do título, já é a preparação e o planejamento do time das próximas temporadas, de quem chega e principalmente de quem vai embora, e a lista já está pronta e cheia…

Após a partida deste sábado (30), cobranças precisam ser feitas, independente do resultado, e para as pessoas certas, as pessoas do dinheiro, que são os donos do clube e dizem ser atleticanos. Até lá, precisamos apoiar e empurrar esse time como sempre fizemos. O Galo sempre foi nós e dessa vez não vai ser diferente. 

Hora de deixar as críticas, a raiva de alguns jogadores e o desgosto dessa diretoria e SAF de lado e abraçar o Clube Atlético Mineiro até o apito final, sendo de fato o 12° jogador, independente do local que você esteja. Hora de cumprir as promessas, seguir à risca todas as superstições, o que veio dando certo nas últimas fases da Libertadores e pedir com a mais alta fé que você tem, não importando sua religião.

Noventa minutos e um triunfo nos separam do nosso grande sonho, do nosso objetivo dessa temporada. O atleticano nasce com a síndrome do “eu acredito” dentro dele, e dessa vez não será diferente.

No sábado (30), o Monumental de Nunez nos espera. Esperamos que o elenco dê a vida dentro de campo e erga a taça no final da partida.

Sentimento, amor sincero ao alvinegro!

 Por: Thais Santos

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo


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