Pelo Brasileirão, Galo arranca um empate, sem gols, diante do Botafogo
As más línguas disseram que era noite de Galo assado, e ouso dizer que muita gente dormiu com fome e estressado.
Jogando sem torcida no Horto, o mistão do Milito segurou o empate sem gols, com um a menos desde os 40’ do primeiro tempo, diante o Botafogo, nesta quarta-feira (20).
É inegável o tanto que a péssima SAF do Clube Atlético Mineiro prejudicou, e muito, o time nessa temporada. Chegamos em duas finais, mas o objetivo dos homens de terno não era esse. O Galo chega no final de temporada com o elenco extremamente cansado, curto, com o Milito sem banco de reservas e precisando realizar 5 finais seguidas; uma da libertadores e quatro do restante do Campeonato Brasileiro.
A partida no Horto contou com os portões fechados por causa das confusões que ocorreram na Arena MRV. Mesmo sem a presença da torcida, a massa alvinegra se fez presente nos entornos do estádio, protagonizando uma rua de fogo para receber o time. Ainda tivemos um torcedor em cima da caixa d’água acompanhando toda a partida. De fato, o Galo nunca luta sozinho!
O técnico alvinegro contou com ausências de atletas que estavam nas seleções, titulares importantes no DM- como o Arana- alguns preservados como o Scarpa e Bataglia, e o Hulk, que precisou iniciar na reserva.
Já tem um bom tempo que não vemos o time apresentar um futebol de verdade, e na noite desta quarta-feira (20), não foi diferente.A proposta do Galo era se defender e tentar achar alguns espaços, o primeiro objetivo foi concluído com sucesso, agora o segundo deixou a desejar…
Tudo piorou aos 40’, quando Rubens conseguiu a proeza de ser expulso de forma juvenil, após levar dois amarelos seguidos em menos de 5 minutos. Milito precisou fechar ainda mais a casinha, colocando um terceiro zagueiro em campo, e depois disso, foi só ladeira abaixo, com exceção da entrada de Hulk.
Nessa partida teve de tudo, além da expulsão, teve um pênalti não dado a nosso favor, e Everson, mais uma vez, operando milagres. Pelo quinto jogo consecutivo, não balançamos as redes.
Apesar de muitas críticas, temos que valorizar esta partida pelo cenário. Com um jogador a menos, juiz muito mal intencionado marcando tudo para os cariocas, e amarelando o time do Galo, custou a expulsar um jogador adversário que estava batendo mais que a PM, e ainda se recusou a ir ao VAR em um possível pênalti a nosso favor.
Após o apito final, tivemos cenas lamentáveis com todos os jogadores do Botafogo indo para cima dos seguranças do “Indepa”, e com os alguns atletas alegando que o Galo é um “time fraco” e “time de merda”, o que gerou um grande bate boca entre os atletas. O diretor Victor Bagy também entrou no meio da confusão.
Clima quente para a final da Libertadores, mas até dia 30 tem muita coisa para acontecer. Arrogância nunca fez parte da nossa história, além disso, o futebol é jogado dentro de campo, e não o que se fala por aí. Vale destacar que fraco é quem, com um jogador a mais, não consegue ganhar do mistão do Milito.
Não dá para terminar esse texto sem exaltar a partida do lateral Mariano, grande orgulho do INSS, que deixou um tal de Luiz Henrique no bolso. Jamais critiquei pedindo sua
aposentadoria.
O elenco agora volta a campo no próximo sábado (23), diante o Tricolor Paulista, lá no MorumBis, às 21h30, ainda pelo Brasileirão.
Sentimento, amor sincero ao alvinegro!
Por: Thais Santos
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo