NÃO SE PODE GANHAR TODAS


Em uma final decidida nos pênaltis, o Timão não é efetivo e esbarra no brilho da goleira alviverde

O futebol tem sua seus altos e baixos, o que ficou claro na final do Paulistão Feminino 2024. Em um Dérbi cheio de surpresas, o Corinthians, bem abaixo do esperado, até lutou, mas não foi o suficiente, e viu o arquirrival levar a melhor nos pênaltis, após um empate no agregado por 2 a 2.

No Brinco de Ouro da Princesa, as Brabas não mostraram por que são uma das grandes potências do futebol feminino, e viu o título ir embora. Instável em campo, na hora das penalidades, além das pessimas batidas alvinegras, brilhou a estrela da goleira colombiana Tapia, que defendeu três cobranças e selou o título para o rival.

Foto: Mauro Horita/Ag. Paulistão


No tempo normal, as corinthianas começaram a partida com a vantagem do 1 a 0 conquistado no jogo de ida, mas o rival estava disposto a mudar o roteiro. No entanto, o time parecia cansado, disperso e foi para o intervalo perdendo por 2 a 0, com gol de Gutierres e Dudinha.

Na segunda etapa, dispostas a mudar o jogo, Yaya manteve vivo o sonho do título e trouxe à tona a garra. Com jogadoras experientes e jovens promessas, o Corinthians não cedeu, mostrando resistência e espírito de decisão até o apito final, 2 a 1, 2 a 2 no agregado.

Quando o relógio zerou e as penalidades foram decretadas, ficou claro que seria uma questão de detalhes. E o futebol, em sua imprevisibilidade, entregou um enredo no qual a heroína do dia não vestia preto e branco.

Foto: Mauro Horita/Ag. Paulistão

Perder faz parte da jornada, e no futebol, como na vida, as derrotas moldam o caráter, porém o Corinthians não jogou como estamos acostumados e o mérito foi totalmente da equipe adversária, que fez a lição de casa e entrou em campo para ganhar.

A Fiel Torcida pode ter ficado sem a taça, mas ainda assim, carrega um imenso orgulho de sua equipe Feminina, afinal, somos uma potência e podemos esperar mais no próximo ano.

Não dá para ganhar todas (infelizmente).

VAI CORINTHIANS!

Por Roanna Marques

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo


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