Saudações, torcida vascaína!
Alguém segue otimista para o jogo decisivo pela Copa do Brasil? É admirável quem responder de forma positiva, pois o Gigante da Colina não joga o mínimo do futebol desde o final de agosto. No entanto, a atuação dessa noite foi péssima, digna da famosa pergunta: ‘Que show de horrores foi esse?’.
O Vasco da Gama enfrentou o São Paulo na noite desta quarta-feira, em duelo válido pela 30ª rodada do Brasileirão, e perdeu pelo placar de 3 a 0.
SOBRE O JOGO
Saiu a escalação oficial: Coutinho e Payet juntos, para a felicidade momentânea dos torcedores. Expectativa: a dupla vai brilhar, o Gigante da Colina treinou durante a Data Fifa e está tudo certo. Realidade: ‘Socorro, Deus!’.
Se esse jogo serviu como amostra do que vai acontecer sábado é melhor cancelar a partida. Muitos confiam na sorte de Rafael Paiva (que já foi com Deus), na mágica de Coutinho ou no milagre de São Januário. Entretanto, com essa bolinha aí, só nos resta conformar com a eliminação.
Com posse de bola no começo da partida, o Vasco enganou quem pensava que o time tinha consciência do que estava fazendo em campo. O placar zerado não durou muito tempo, só precisou do primeiro ataque do São Paulo, a marcação bizarra de Maicon e a falha de Léo Jardim.
Para o segundo tempo, Paiva tirou seu melhor jogador em campo na etapa inicial para colocar Puma. O juiz apitou o início e Maicon (sim, ele mais uma vez) deixou Lucas Moura correr meio campo e ampliar a vantagem do time paulista. Por fim, para completar a saga da defesa pamonha, o meia de 1,70 superou os defensores vascaínos e anotou o terceiro em uma cobrança de escanteio.
Ficou barato o resultado e o Vasco ainda tem que agradecer por não ter levado uma goleada histórica. Enfim, junte os cacos e tente imaginar um cenário favorável no sábado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A sorte de Rafael Paiva acabou em agosto e a falta de experiência é perceptível para quem quiser ver. Perdido, sem reação, tomadas de decisões erradas e substituições equivocadas resume a fase do atual treinador.
O Vasco precisa reagir! Não é papo de rebaixamento, mas passar sete jogos sem vencer é inadmissível.
Por Aniele Lacerda
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.