Saudações, torcida vascaína!
Como estão os corações? Se não parou nesse jogo, todo mundo está de parabéns. Eu não acreditava mais, mas quando Vegetti marcou e Léo Jardim começou a sequência de milagres, minha esperança até renovou.
O Vasco da Gama venceu o Athletico-PR nos pênaltis, pelo placar de 5 a 4, e está na semifinal da Copa do Brasil. No tempo regulamentar, o Furacão venceu por 2×1.
SOBRE O JOGO
Para o duelo, Rafael Paiva decidiu manter Sforza no time titular e infelizmente escolheu Rayan para o ataque. O Vasco começou levando pressão, o que já era esperado, mas a defesa conseguiu segurar por alguns minutos.
No entanto, após uma insistência do Furacão, Deus não ouviu nossas preces e o Léo falhou (novidade zero). Se já estava ruim, o Vasco conseguiu piorar. Em outro lance de desatenção, ninguém acompanhou e os donos da casa ampliaram a vantagem.
Nessa hora, eu perdi a esperança sobre uma possível classificação. Mas calma que não acabou. Em um lance ridículo, de infantilidade extrema, Rayan agrediu o adversário e após o VAR chamar, Wilton expulsou o atacante. Com um a menos e em desvantagem de dois gols no placar, só um milagre daria jeito.
Para a nossa felicidade, o milagre aconteceu. O Cruzmaltino foi herói, não desistiu e Vegetti descontou ainda na etapa inicial. No segundo tempo, Léo Jardim chamou a responsabilidade, salvou o Gigante da Colina e garantiu que a vaga seria decidida nos pênaltis.
A máxima é que ‘pênalti é loteria’, porém dessa vez brilhou a estrela de Léo Jardim. Com bons batedores de ambos os lados, quem levou a melhor foi o Vasco, que converteu as cinco cobranças e contou com a defesa do camisa 1 no chute de Canobbio.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Não contratar zagueiros foi o pior erro da gestão do Pedrinho, até o momento. Esse é o setor mais carente do time desde o início do ano. Por outro lado, apesar das falhas, o Vasco conseguiu uma classificação inédita. Então, vamos aproveitar o momento e em breve virar a chave para o clássico importante no fim de semana.
Por Aniele Lacerda
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.