TODO MUNDO SE AJUDA, MAS O BAHIA NÃO!!! 


Esquadrão segue sem conseguir um triunfo pelo terceiro jogo consecutivo, deixando o torcedor na bronca

Leticia Martins

A 25ª rodada do Brasileirão tinha tudo para ser um dia de glória para os Tricolores, mas o que vimos em campo na noite deste domingo (1), foi uma sequência de erros nas finalizações. O Tricolor garantia o empate fora de casa contra o Red Bull Bragantino, quando o time viu a chance ir embora após sofrer um gol nos acréscimos do segundo tempo, encerrando o duelo em 2×1. 

Com este resultado, o Bahia sai do G-6 e assume a 7ª posição na tabela, resultado que não agrada nem um pouco ao torcedor.

O Jogo

O Tricolor iniciou a partida com: Marcos Felipe, Luciano Juba, Kanu, Gabriel Xavier, Santiago Arias, Caio Alexandre, Everton Ribeiro, Jean Lucas, Cauly, Everaldo e Thaciano, sob comando de Rogério Ceni.

O primeiro tempo iniciou com o Bragantino mais ousado do que o Tricolor. Enquanto isso, o Bahia sentia dificuldade de criar chances para acertar o gol, com a falta de rapidez na posse de bola. Um padrão muito abaixo do que o esperado pelo torcedor. 

Outro ponto foi a falta de exploração de espaços e velocidade, que se tivessem sido bem utilizados, o placar final com certeza seria outro. Quando tentou algo mais ousado, Thaciano sofreu cartão amarelo aos 28’, após atrapalhar o goleiro Cleiton em tiro de meta, mas aos 31’, tomou uma pancada no joelho, sendo substituído por Ademir. Já o Massa Bruta aproveitou todas as oportunidades com direito a bolas perigosas e gol anulado ainda aos 30’, quando Jadson balançou a rede, mas Eduardo, autor do passe, recebeu a bola em posição de impedimento. 

Helinho também foi a pedra do sapato do Esquadrão, dificultando as linhas de marcação tricolor. Com a substituição de Helinho, o Bahia teve um alívio, mas a falta de emoção se estendeu até o final, quando a finalização perigosa com Sasha assustou a defesa Tricolor.

O time Tricolor iniciou o segundo tempo sem alterações e com os mesmos erros, repetindo chegadas pelas laterais com cruzamentos mal utilizados, principalmente por ter poucos jogadores na área. Outro ponto marcante foi a falta de intensidade de Ademir, que jogando pela esquerda deixava nítido estar sentindo dificuldade. 

O erro da defesa em bola parada se repetiu e aos 18’, Marcos Felipe, no meio do campo, viu Douglas marcar de cabeça. Rogério decidiu mexer aos 21’, tirando Everaldo, Everton Ribeiro e Cauly para a entrada de Luciano Rodriguez, De Pena e Rafael Ratão. 

O Tricolor pareceu ganhar fôlego e na briga pela bola, De Pena saiu pelo lado direito do ataque, deu passe para Juba aproveitando o bate-rebate, e marcou de esquerda aos 26’ o gol do Esquadrão. 

Ceni fez uma nova substituição aos 41’, desta vez optando por tirar Ademir, que saiu machucado, para a entrada de Iago. Confortável com o empate e com poucas tentativas no contra-ataque, o Esquadrão passou a reagir com transições mais rápidas e uma boa finalização de Ratão de fora da área, mas não conseguiu manter o ritmo, e aos 50’ viu Gustavinho finalizar em rebote da área e ampliar o placar para o time da casa.

Leticia Martins

O próximo confronto do Tricolor será pelas quartas de final da Copa do Brasil, no dia 12/09, às 21h30 (horário de Brasília) contra o Flamengo, no Maracanã, no Rio de Janeiro. 

Por Gizele Mota.

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.


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