Fora de casa, Galo bate o Grêmio e volta a vencer no Brasileirão
Como é maravilhoso gostar de futebol em um domingo de manhã, após uma virada do seu time e sem se preocupar com escalação errada, desempenho da galera ou qualquer outra coisa que não seja desfrutar dos três pontos conquistados. Jogando na Arena do Grêmio, o Atlético Mineiro bateu os donos da casa por 3 a 2, de virada e jogando por terra um tabu de quase 11 anos.
O duelo marcou a “reabertura” da Arena do Grêmio após as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul. Por isso, tivemos algumas homenagens como uma placa de agradecimento entregue ao Galo pelas mãos do presidente gremista em virtude das ações solidárias que o time fez em prol dos gaúchos, além dos aplausos e um minuto de silêncio pela morte do ex-presidente e patrono Luis Carlos Silveira Martins, do Grêmio. Por fim, os atletas seguraram uma faixa com a frase “Fuerza, hermanos”, em lembrança a Juan Izquierdo, jogador do Nacional.
O elenco atleticano agora aproveita a data FIFA para intensificar os treinos para o duelo diante do São Paulo, na quarta-feira ( 12), às 21h45, pelo jogo de volta da Copa do Brasil.
O JOGO
Milito errou na escalação povoando o meio campo que não foi nada produtivo. O ataque foi insistente somente com Deyverson, que a única coisa positiva que arrumou na partida foi a expulsão de Gustavo Martins logo aos 20’.
A pressão inicial era toda dos donos da casa, mas esperava-se uma reação atleticana já que tínhamos um a mais em campo, mas o que recebemos foram os gaúchos fazendo um fácil 2 a 0 nos primeiros 45’ de bola rolando. Todos os gols tiveram falhas bizarras de marcação.
Voltamos para a etapa final com mudanças na escalação. Graças aos céus nossas orações foram ouvidas e Vargas e Palácios entraram para integrar o ataque atleticano. A reação foi instantânea.
Precisamos apenas de dois lances para colocar o arqueiro adversário para trabalhar. Aos 26’, após falta sofrida por Palácios, que dentro da área é pênalti independente do choro do rival, descontamos o marcador, em uma baita cobrança do Scarpa, no ângulo.
A pressão dos coringas do Milito continuou e o empate veio na reta final, após o jogador adversário confundir futebol com vôlei, erros de principiantes. Aos 48’, em outra cobrança de pênalti, desta vez de Palácios.
A igualdade no placar tornou o jogo de um time só, ataque contra defesa, e já nos minutos finais veio a virada atleticana com o totó da massa, Eduardo Vargas. Em jogada que começou com um passe de letra do jamais criticado Alan Kardec, Vargas virou a partida.
Como uma partida virada nos minutos finais deixam a vitória com uma sensação diferente, né? Uma sensação maravilhosa de gostar de futebol.
Poderia listar os erros do elenco e principalmente de Militonos primeiros 45’, porém mais prazeroso curtir esses 3 pontos como se não houvesse amanhã. Desfrutar da reação do elenco quando tudo parecia que já estava perdido e íamos acumular mais uma derrota.
Vitória para dar moral para o time no Brasileirão, e que jogou por terra o tabu que tínhamos na Arena de anos sem saber o que era vencer na casa deles.
Sentimento, amor sincero ao alvinegro!
Por: Thais Santos
*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo